Gostos...

Este blog é certamente dos menos interactivos que eu frequento. Na vã esperança de que poder causar alguma reacção por parte das pessoas que o lêem, aqui fica um desafio: Quais são as vossas 5 coisas preferidas na vida?

Começo eu:

5 - Conhecer pessoas novas.

4 - Cinema! Abstrair-me do mundo real e entrar noutro.

3 - Uma goleada do Estrela da Amadora aos nossos arqui-rivais (ou em alternativa, a um dos grandes...).

2 - Flirts com meninas bonitas e interessantes.

1 - Qualquer actividade física que me deixe exausto (cabem aqui montes de coisas, desde cama até correr que nem um maluco durante uma hora).

Vejam lá se metem cá qualquer coisa! Façam-me ver que a minha vida é uma seca, se uma das minhas coisas preferidas na vida é ir ao cinema! Provem que eu não tenho gosto nenhum e que realmente devia era sair mais e conhecer mais.

Felix da Housecat

Ontem voltei ao Concorde 2, depois de muito tempo de ausência. Quem acompanha o blog desde o início saberá que o meu primeiro post depois do de declaração de intenções foi precisamente sobre um espectáculo que vi no Concorde 2 a 10 ou 11 de Fevereiro deste ano. Ontem foi a vez de Felix da Housecat e um tal de DJ Touche. Como nas últimas semanas andei ocupado com a tese, não tive tempo para muito exercício. Mas ontem resolvi ir jogar à bola. Resultado, fiquei todo lixado das pernas. Claro que também tenho andado a tentar convencer toda a gente a ir sair comigo para relaxar, mas nada. Todos inventam uma desculpa qualquer. Ontem finalmente consegui levar a Amanda e a Christina (ou melhor, elas é que me disseram que iam FINALMENTE sair a noite) comigo. Lá fomos ao Concorde, que é longe como o caraças a pé. Recordo que estava meio à rasca das pernas... Enfim... Lá chegado, depois de um vodka-Red Bull, ou melhor, um vodka-Shark Stimulation (sim, bebida sagrada!!!!), lá fiquei estive a dançar ao som de um Felix (ou Flex, já explico...) bastante inspirado. A Christine levou uma amiga, a Jo (acho eu). Ora esta menina estava acompanhada por um tipo com um boné, o Matt. Ora o Matt aparentemente pensava que este senhor se chamava Flex da Housecat... BAH! A meio da noite lá me tive de virar para a Amanda e dizer que o Hugo, o crítico de moda desaprovava veementemente o uso de bonés, e mais, não sabia como fazia parte de um grupo que incluía alguém que usa um boné no meio de uma discoteca. Mais, acrescentei que se algum dia for dono de um local de diversão nocturna, reservarei o direito de recusar a entrada por parte de alguém que use boné. Como é típico da Amanda, foi-me feito ver que a minha opinião era incomodativa e como tal devia-me calar. Assim o fiz porque estava mais ocupado a divertir-me com a dança do que a dar atenção ao boné dele (apesar de ser branco e se ver a cerca de 700 km, tal como um farol na cabeça de alguém). Bom, resultado final, gostei bastante. Por volta da 1h30, a Amanda diz que quer ir para casa. A Christine apresentou a sua solidariedade feminina e foi com ela (para ela não ir sózinha) e eu fiquei a dançar sozinho até às 3 da manhã!!!. Não foi mau. Como sempre, tive a minha dose de tentativas de engate masculinas (prontamente recusadas) e duas ou três de engate femininas. Uma das meninas era engraçada, mas estou decididamente em baixo de forma e não soube como reagir. E depois era tarde demais! Mas também, o objectivo não era esse... Ah, aquelas t-shirts da Zara com super-herois fazem um grande sucesso! Pelo menos 3 tipos que se viraram para mim e disseram que gostavam do raio da t-shirt de X-Men que eu tenho! E gajos que não deviam querer nada comigo, a julgar pelas suas amigas... Ainda acho que abrir uma Zara em Brighton faria de mim um homem rico.

Os comics da semana

Ontem foi dia de comprar comics.

X-Men 173 - Peter Milligan, Salvador Larroca - Estou MUITO arrependido de comprar este título. O Milligan é um tipo que já escreveu montes de coisas que eu gostei e pensei que ele quisesse levar o título para uma direcção diferente da anterior. Pelo contrário, parece o raio de uma telenovela lamechas, onde em vez de argumento coerente e acção constante, tudo anda à volta do triangulo amoroso entre o Iceman, a Polaris e o Havok, e os problemas de relacionamento entre o Gambit e a Rogue porque ninguém pode tocar na menina sem que ela absorva os poderes e as memórias (e potencialmente mate) de quem lhe toca. Este "story-arc" tem o pormenor ainda mais irritante de ser sobre o triangulo amoroso entre a Rogue, o Gambit e a mãe adoptiva da Rogue?!?!?!?!? Tenham a santa paciência. Dinheiro atirado à rua.

Other World 5 - Phil Jimenez - Este número teve o condão de ser mais dedicado ao desenvolvimento do argumento e ter já um bocado de acção, ao contrário dos últimos números, onde a acção estava recheada de introduções aos relacionamentos entre as personagens. Também embaralhou um bocado as ideias iniciais de quem são os heróis e os vilões no fim das contas. Um pouco mais interessante. Vou comprar até ao fim.

Neverwhere 2 - Mike Carey, Glen Fabry - A adaptação da novela do Neil Gaiman à banda desenhada pelo fantástico Mike Carey (já lá chego à parte do fantástico) parece ser uma boa aquisição. No entanto, parece-me que apesar de estar a ser interessante, não passa disso mesmo, sendo, como comic, bastante banal e com alguma sensação de clichê... Neste número, o herói acidental da história percebe que ninguém dá pela presença dele... Terá sido por ter entrado em Londres por uma porta que não devia (nomeadamente um esgoto que vai dar ao topo de um arranha-céus)? Vou comprar os 9 números, mas aconselho vivamente o paperback e não os fascículos.

Hellblazer 209 - Mike Carey, Leonardo Manco - É o meu título preferido há já muito tempo, e o único que compro desde que deixei de fazer uma equivalência entre comics e super-heróis, graças ao Jon Snow (o dono do blog United States of Mind). Os melhores escritores de comics passaram por este título com a excepção do Alan Moore, que, no entanto, criou a personagem! Nesta história, parte 4 de 6, o "herói"(?) John Constantine (isso mesmo, foi aqui que o recente filme com o Keanu Reaves, que eu não vi, se inspirou) vai ao inferno resgatar a alma da sua irmã, supostamente aprisionada pela demónia (existe esta palavra?) Rosacarnis. Para tal, tem como aliado imprevisto, o pai de Rosacarnis, o seu, normalmente, arqui-inimigo Nergal. Que já agora, se fundiu com Constantine de forma a poder sobreviver no inferno... No final, um pequeno plot twist. O run do Mike Carey está a ser absolutamente fantástico, com histórias de horror verdadeiramente dentro do estilo que este título deveria ter. Soberbo. Dá-me muita vontade de ler o seu Lúcifer. Se for do mesmo nível, é muito bom. Ah, uma palavra para os desenhos do Leonardo Manco - excelentes!

Flash 224 - Geoff Johns, Howard Porter - O Johns já há algum tempo que se estabeleceu como o melhor escritor de títulos regulares da DC. Na minha humilde opinião, é claro. Mas já li Titans e JSA e posso dizer que gostei de ambos. Por causa dele estou também a comprar Green Lantern. No entanto, é o seu "run" (aqui ainda mais adequada esta expressão) de Flash que o fez ter crédito para poder abraçar estes outros projectos. Segundo sei tem sido um dos títulos mais consistentes e interessantes da DC nos últimos anos. Neste arc (ainda não sei bem que tipo de linguagem "comica" devo usar no blog), Rogue War, existem duas facções de inimigos do Flash que resolvem as suas diferenças à maneira antiga. Ou seja, porrada da clássica, com o Flash no meio. Se ao menos não aparecessem 2 Professores Zoom... O resultado final é muito bom e é um título de super-herois feito à moda antiga, com muito bons resultados.

A dissertação

Toda a gente me pergunta como vai a dissertação. Por isso aqui vai, e assim, escusam de perguntar.

Acabei a pesquisa e a parte estatística. Assim, só tenho mesmo é que escrever o que aprendi. Claro que até agora só escrevi cerca de 6000 a 7000 palavras, o que quer dizer que faltam 13 ou 14000. E as que escrevi terão de ser revistas e integradas todas de maneira a que o conjunto faça sentido.

Está a correr bem? Nem por isso. Está a correr mal? Longe disso, os resultados da parte estatística são encorajadores.

Estará pronta a tempo? Que remédio.

Fantastic Four

Filme bastante simpático sobre os primeiros super-heróis da Marvel tal como a conhecemos hoje. O argumento é bastante bem adaptado. Para quem conhece a verdadeira origem destes heróis na banda desenhada, sempre foi difícil de engolir que o cientista frustrado levasse quer a namorada quer O IRMÃO MAIS NOVO DA NAMORADA para uma missão não autorizada potencialmente mortífera. Bom, aqui, o Human Torch é bastante mais convincente, apesar de ser o mais irritante dos quatro.

O filme peca um pouco, tal como o primeiro X-Men, em demorar um pouco a apresentar as personagens. Para fãs de longa data como eu, é um pouco irritante porque rouba à acção. Acção, diga-se de passagem que não há muita. A história também gira demais à volta do Thing querer voltar a ser humano, o que não é um tema muito interessante, mas tinha de ser feito no primeiro filme para ser bem conseguido.

O vilão, como não podia deixar de ser é o Dr. Doom, aqui bastante remodelado e um bocado mais mistura de "Colossus" com "Electro" do que devia ser. Era suposto ele ter uma armadura que projecta raios eléctricos, não ser de aço e absorver electricidade que depois devolve de maneira mortífera!!!! Seja como for, acho que funciona como vilão. Como não podia deixar de ser, os efeitos especiais estavam muito bem conseguidos. Percebe-se que afinal os geeks de comics têm razão em ter uma fixação pela Invisible Woman ("Girl" no film, graças ao irritante do irmão).

Ficamos à espera da continuação. Sim, porque já está a ser feita.

Nota final: ***

PS: Para quem estranhar que eu dê a mesma nota a um filme intelectualóide tipo o anterior e um blockbuster de Hollywood, aqui fica a explicação: "gosto de TODO o cinema".

Clean

Fui ver este filme que se passa no Canadá, Inglaterra e França com duas canadianas, um inglês e uma italiana. Vá lá, não era o único que não tinha partes do seu país para reconhecer. É um filme que é feito com a intenção se ser internacional. Uma das minhas amigas canadianas afirma que uma das cenas em que é suposto estar-se em Hamilton, é no centro de Toronto. A outra, de Vancouver, queixava-se que o filme apenas mostra a pior parte da sua cidade.

A actriz, Maggie Cheung, está óptima e fez por merecer o prémio de melhor actriz em Cannes que recebeu. O Nick Nolte parece que agora se virou para o cinema semi-intelectual e menos para os blockbusters, mas acho que fez bem. Os "cameos" de um Tricky um bocado sacana e do produtor de Mazzy Star são engraçadas e bem enquadradas no argumento.

No entanto, e apesar do argumento ser engraçado (se bem que um bocado clichê, mas se calhar sou eu que tenho uma atitude perante drogas bastante mais liberal que o resto do universo), parece que falha um pouco. No fim, acaba tudo em bem, e isso é o que importa. E Maggie, podes ser uma excelente actriz, mas cantar, não é contigo.

Nota final: ***

Um documento importantíssimo a conservar pelas gerções futuras

http://imagetica2.no.sapo.pt/FuteblogTotal03-05ARTIGOS.pdf

The importance of being Earnest

Hoje tive um dia bastante British (com letra grande)... Estava eu em casa a tentar trabalhar quando sou bom bardeado com mensagens para o telemóvel a insistir que eu fosse a um parque para ver uma peça de teatro. Como o trabalho até estava a correr bem, para variar um bocado da miséria que foi a semana que passou, não estava muito para aí virado. Mas o Avi assegurou-me que se tratava de uma das peças mais importantes da literatura inglesa. Acedi, até porque não é preciso muito para me convencer a deixar de trabalhar ("é prámanhã, bem podias fazer hoje"... apesar de eu achar que esta canção não se refere a trabalho). Lá fui e encontrei-me com o resto do pessoal à frente de... um supermercado? Sim! A peça é num parque, mas precisamente por causa disso, é conveniente levar comida e... fazer um piquenique?! Ok, parece-me uma excelente ideia! E assim foi, comprámos comida, bebida (e que belas escolhas de comida e bebida eu e os meus amigos fizemos - eu apenas comprei uma coisa, porque todos me asseguraram que havia comida suficiente - e houve - figos secos) e fomos para o parque. Lá, pagámos 5 libras que deram direito à peça de teatro ao ar livre e a um lençol para o piquenique! Eheheh! E lá vimos a peça que apesar de conhecida de nome, nunca tinha visto ou lido. The importance of being Earnest. Muito divertida, com actores convincentes. Os meus amigos que vêem mais teatro que eu dizem-me que a velha tia estava exagerada. Eu diria o mesmo do segundo mordomo (há dois na peça e o papel de ambos foi desempenhado pelo mesmo actor), mas este pelo menos foi divertido no seu exagero, enquanto que a tia velha apenas me apetecia levantar-me a dar um murro à personagem (não à pobre actriz, certamente). Em suma, um belo fm de tarde de verão passada na companhia de amigos, com boa comida e bebida leve e com um espectáculo não muito caro e bem conseguido. Se tiver de dar uma nota à peça, direi que para comédia estava excelente! Mas como detesto comédia em teatro (com esta honrável excepção até à data - se calhar preciso de ir mais vezes), a nota final fica em:**** (incluí o "cenário", ou seja o jardim).

Os comics da semana

Hoje fui comprar banda desenhada. Comprei 4 coisas.

Defenders 1 - J.M. de Matteis, Keith Giffen, Kevin Maguire - A equipa criativa que revolucionou a Liga da Justiça em 1987 e que produziu bem mais recentemente coisas tão interessantes como "I can't believe is not the Justice League", mudou de ares para a Marvel e aplicou o mesmo tratamento cómico ao grupo mais disfuncional de super-heróis desta companhia. A história é a do costume para os Defensores... Dormammu planeia conquistar o planeta Terra. E são os defensores que o têm de impedir, reunidos mais uma vez pelo Dr. Estranho. Pergunta fulcral: Wong é o nome próprio ou o apelido do assistente do Dr. Estranho? Este primeiro número promete!

Other World 4 - Phil Jimenez - Já fiz uma crítica a este título aqui há uns meses. Continua complicado de seguir porque está cheio de personagens que já devem estar na cabeça do Phil há muito tempo e ele trata-as como se fossem nossos velhos conhecidos. Pergunto-me até que ponto não serão inspirados em velhos conhecidos DELE. A estética gay do autor é por demais evidente. Algumas vezes irrita. A história também custa a fluir em determinadas alturas. E parece que há interrupções no desenrolar da acção. No entanto, vou comprar até ao fim, porque apesar de tudo é um género que me agrada (aventuras extra-dimensionais num mundo "à lá" Senhor dos Aneis) e está bem desenhado e bem pensado.

Astonishing X-Men 11 - Josh Whedon, John Cassaday - Comecei a comprar este título não por ser de X-Men, os meus heróis preferidos da infância, mas sim pelos desenhos do vencedor do prémio Eisner deste ano para melhor desenhador (ex-aequo com o GRANDE Frank Quitely), o John Cassaday. Não posso dizer que me arrependa até agora. Para além do regresso ao mundo dos vivos da minha personagem de infância preferida, o Colossus (sempre quis poder transformar-me am "aço orgânico", eheheh), ainda temos histórias relativamente bem escritas e interessantes. Não é nenhuma obra-prima dos comics, mas para título mensal, não deve nada a ninguém. E os desenhos continuam fantásticos e a valer só por si a compra.

Ultimates (vol. 2) 7 - Mark Millar, Brian Hitch - O re-make de Avengers para o universo Ultimate foi um sucesso no seu primeiro volume. O segundo volume está a ser MUITO MELHOR! E está a crescer. Se no número 3 temos o julgamento e "execução" do Hulk (!!!), no número 4 temos o "Capitão Portugal" (eheheheh - o primeiro super-herói português do universo Marvel de quem eu tenho memória), no número 5 temos Ultimates vs. Thor (BRILHANTE!!!), no número 6 temos a revelação de que há um traidor no grupo e no número 7 (este), para além da invasão do Irão a mando do governo americano (há um forte teor de crítica política neste título), temos o suposto assassinato de de um dos membros da equipa! Nesta altura mal posso esperar pelo número 8 (e 9, e 10 e 11 e 12!!!!)! Está muito bem escrito, não dá para saber quem será o traidor da equipa, todas as personagens são tri-dimensionais e bem caracterizadas, a trama política é muito boa e o mistério (e a ameaça, talvez imaginária, do Loki) fazem com que este título seja um dos melhores títulos de super-heróis em circulação actualmente e bem colocado no ranking dos de sempre. Vão comprar!

Novos atentados em Londres

Parece que mais uns idiotas mal agradecidos se lembraram de rebentar umas mochilas em Londres. Nesta altura não sei se há vitimas mortais, apesar de saber que há pelo menos um ferido. Eu estou bem. Ainda não saí do quarto hoje.

Esgotos

Ontem fui fazer uma visita aos esgotos de Brighton. Repito, fui fazer uma visita aos esgotos de Brighton. Porquê? Porque são esgotos construídos na época victoriana, ainda em uso e são enormes e interessantes. Não me arrependo nada. Acabámos a sair de uma tampa de esgoto no meio da cidade! Muito engraçado. Claro que o cheiro não era o mais agradável e toda a gente tentava evitar tocar em todo o lado (mesmo com as luvas que nos deram), mas gostei muito. Recomendo vivamente.

War of the Worlds

Acabei de sair do cinema. War of the Worlds. Nas imortais palavras do rapaz que estava atrás de mim, "Bollocks".

Nota final:** (apenas pelos efeitos especiais).

Só mesmo os americanos é que se preocupariam com o que uma míuda de 10 anos quer no meio de uma catástrofe mundial. Frase do filme (do filho idiota do Tom Cruise, em resposta a este):

Tom - "I think they come from another place..."

Filho idiota do Tom - "What do you mean another place? Europe?"

Cozinha do Caos - A nova cozinha...

Mudar de casa tem estas coisas. É divertido vir conhecer novas pessoas, trocar o campo pela praia, etc... No entanto, quando se vai às compras, se tem de arrumar tudo em sítios novos e... COZINHAR pela primeira vez numa casa nova, aí deixa de ter tanta piada! Hoje pela primeira vez cozinhei cá em casa e foi o caos total! Sim, o nome deste post é bastante exacto! Não sabia onde tinha posto as coisas, percebi que deixei uma colher de pau e uma espada, digo, faca enorme, na minha antiga casa, percebi igualmente que tenho muito menos espaço de arrumação do que antes (e menos do que as minhas colegas de casa, mas já comecei a tratar de mudar essa situação através de uma apropriação à força de uma prateleira onde estão papeis de alumínio e celofane...) e pior que tudo, que me esqueci de comprar sal!!! Tudo isto fez com que o processo de cozinhar tivesse sido muito mais complicado do que na antiga casa. O resultado final foi relativamente bom, apesar do processo atribulado. Assim, mais por curiosidade, comi:

Ingredientes:

Meio copo de arroz basmati;

Uma lata (pequena) de tomate cortado;

Azeite, salsa, alho e pimenta q.b.;

Meia cebola;

Umas 7 fatias de chouriço espanhol (o dinamarquês já acabou na outra casa);

Meia lata de cogumelos.

Preparação:

O costume. Ou seja, por o arroz na água a ferver (roubar sal de surra às colegas de casa - isto por acaso também já é costume há um tempo...), fazer o refogado com todos os ingredientes q.b., espetar com o tomate lá para cima, deixar cozinhar, e meter o chouriço e, pouco mais tarde, os cogumelos. Ficou gorduroso como de costume (eu continuo a achar que o colesterol - por favor, leiam "CULESTEROL", e não "CÓLSTRÓL" - não faz tão mal como as farmacêuticas nos querem fazer querer), mas muito saboroso!

Para acabar, comi morangos como sobremesa! Hummmm... Eram bem bons!

Nota final: ***

Já agora, prémio especial "Maravilhas da Globalização": Cebolas Neozelandesas! Quem é que raio importa cebolas do outro lado do planeta!?!??!? Será possível que as cebolas DESTE LADO DO PLANETA são todas mais caras? Linguagem economista: há aqui externalidades negativas que de certeza não estão a ser consideradas! Eu comprei-as porque eram as únicas na loja e não tenho nada contra a Nova Zelândia, mas acho que vou começar a boicotar legumes que viajam de avião! O custo de poluição TEM de ser maior que o que está incutido no preço final de revenda ao consumidor...

Estrela da Amadora 2005/06

E a época futebolística está quase a começar. O Estrela da Amadora está novamente na primeira divisão, e desta vez o objectivo passa exclusivamente por atingir o 14º lugar, o último daqueles que não descem. É triste, mas é realista. O nosso plantel foi totalmente renovado e apesar de parecer mais forte do que o do ano passado, a mim não me dá garantias nenhumas de tranquilidade. Veremos o que é que o treinador é capaz de inventar este ano.

Eis o plantel, de acordo com a edição de ontem de "O Jogo", seguido dos meus comentários.

Guarda-redes
1-Bruno Vale (ex-FC Porto). Tenho muita fé neste guarda-redes que muitos apontam como o sucessor do Baía no FC Porto e quem sabe, o futuro guarda-redes da selecção nacional. Mas não é pelo guarda-redes que eu temo. O do ano passado e de há dois anos, o Veiga, era competente e não foi por aí que as coisas deixaram de correr bem.

24-Paulo Lopes. Não sou grande fã dele, mas é competente. Não traz mais valia nenhuma.

12-Hugo Cardoso (ex-Sporting). Não conheço, mas só jogará em condições muito especiais.

Defesas
18-Tony (ex-Chaves). Não conheço.

7-Zamorano. Vi-o jogar o ano passado algumas vezes. Parece competente, mas incapaz de fazer a diferença. Tenho pena de não ter o Quim Berto este ano.

4-Hugo Carreira. Muito propenso a erros. Espero que este ano atine, mas espero que tenhamos melhor que ele.

5-Santamaria. Uma esperança. No entanto, o ano passado, nos jogos que o vi fazer, foi nulo. Espero que tenha sido só coincidência.

23-Carlos. Este não me agradou muito. Mas acho que jogou consistentemente o ano passado. Veremos como se dá na primeira divisão.

2-Amoreirinha (ex-Estoril). Eu tenho uma boa ideia deste jogador. Vi-o na pré época do Benfica do ano passado e sempre me pareceu melhor do que o Argel. Não percebi a sua dispensa, mas estou contente por o ter na Amadora. E também pode jogar a lateral. Veremos. Acho que ele e o Santamaria deveriam ser os nossos centrais.

17-Eusébio (ex-Marítimo). Experiente e que me dá garantias. Gosto dele e acho que é o títular do lado esquerdo.

25-Wesnalton. Lesionou-se num jogo que fui ver o ano passado. Já há muito que não joga. Parece um jogador absolutamente normal. Quando recuperar é o suplente natural do Eusébio.

Médios
22-Pedro Simões. O capitão. Nunca foi um jogador de se mostrar muito. Quando está em dia sim, o meio campo tem consistência. Quando está em dia não, não serve para nada.

20-Jordão. Já não tem o fulgor de outros tempo e longe vão os tempos em que o nosso meio campo constituído por ele, o Chaínho e o traidor Rodolfo era um dos melhores da 1a divisão (e nós jogavamos em 4-3-3 sem medo de ninguém).

14-Emerson (ex-Maia). Parece que fez um bom campeonato da Liga de Honra o ano passado. Não conheço.

55-Paulo Machado (ex-FC Porto). Segundo sei, tem possibilidades de a curto prazo integrar o plantel principal do FC Porto. Oxalá encare a possibilidade de ser titular numa equipa da "mouraria" com seriedade...

26-Tiago Rosa (ex-júnior). Um júnior!! É sempre bom vê-los no plantel principal! Depois do João Moreira, transferido demasiado cedo para o Valência (B...), veremos se este tem potencial para se impor na equipa.

6-Hugo Morais (ex-Aves). Não conheço bem. Parece que também foi uma daquelas compras de jogadores jeitosos da Liga de Honra...

3-Rui Duarte (ex-Leixões). Idem, idem...

10-Coutinho (ex-Vasco da Gama). A minha esperança para por o meio campo do Estrela a funcionar. Depois de o ano passado não termos um número 10 decente, e de termos desperdiçado o Doriva há coisa de uns anos atrás, veremos se este faz o nosso futebol ser dinâmico.

Avançados
35-Manu (ex-Modena). Acho que está cá por empréstimo do Benfica e que se quer mostrar para ir jogar para a Luz. Não faço ideia do que vale. Espero que marque golos.

8-Igor Souza (ex-Marco). Este já jogou na Amadora há uns anos atrás e depois esteve emprestado ao Torreense ou algo assim. Quando saiu, eu não percebi porquê. Parecia-me bom, apesar de fazer a mesma posição do Semedo. Agora não há Semedo (uma pena, oxalá se arrependa, porque era bom sinal para nós. Mas só lhe desejo o melhor) tem o lugar para ele...

16-Roberto Santos (ex-Ponte Preta). Será que é o ponta de lança que precisamos?

19-Igor (ex-Setúbal). Este parece que fez um campeonato razoável pelo Setúbal no ano passado. Veremos o que faz este ano.

9-Anselmo (ex-Torreense). Não faço ideia.

21-Rui Borges. Este deu muito jeito o ano passado e por ele passou grande parte do nosso ataque (que foi deficiente o ano todo). Se marcamos os golos suficientes para subir no ano passado, foi muito por culpa deste senhor.

30-Careca (ex-Futebol Benfica). Veremos. Dos distritais para a primeira divisão... Não faço ideia. A última vez que contratámos um jogador ao "Fofó", acabou a jogar nos dois grandes de Lisboa, em Espanha e foi internacional A. Veremos o que este faz.

Equipa Técnica
Treinador: António Conceição "Toni"

Adjuntos: Lázaro Oliveira e Luís Baltazar

Treinador de guarda-redes: Valter Onofre

Preparador físico: José Vilaça

Departamento clínico
Médicos: João Pedro Oliveira, Bento Leitão, Manuel Castelo e Custódio Carlos

Fisoterapeuta: Armando Jorge

Enfermeiro: Mário Veríssimo

Massagistas: Justino Casanova e Horta Brito

Previsão: De guarda-redes estamos bem servidos. A defesa parece sólida o que é meio caminho andado. A última vez que descemos, a nossa defesa era de papel. O meio campo é muito renovado e inexperiente. Talvez uns reforços de inverno aqui não fizessem mal... Pode ser que os fulanos das equipas menores da Liga de Honra tenham sido bem escolhidos. O ataque, uma incógnita. Este ano não há Julio César, como há dois anos atrás. Esse (agora no AEK do saudoso Fernando Santos) faz uma falta descomunal. E como ele não vamos apanhar muitos. A ver vamos como é que os pontas de lança deste ano se saem. Não acredito num campeonato fácil, mas não espero ficar em último. Acredito na manutenção, mas não acredito que possamos ficar acima do 10º lugar. Este é um ano de transição e quero acreditar que tudo foi bem planeado porque a direcção parece credível. Espero ficar entre 11º e 15º (que este ano desce). Acredito poder ficar à frente de V. Setúbal, Naval, P. Ferreira, Gil Vicente, Rio Ave, e U. Leiria. Mas nunca à frente de todos estes... Lutar pelas posições da Académica, Penafiel e Nacional (que acho que devem acabar à frente dos outros), seria um bom campeonato. Um mau campeonato será descer de divisão.

A minha estadia em Inglaterra

A minha estadia em Inglaterra está a chegar aos seus momentos finais. Apercebo-me disto quando faço contas ao último dinheiro de que preciso, quando vou às compras já a pensar em não comprar demasiadas coisas que não vou gastar, quando conto os dias de semana que tenho disponíveis para quaisquer planos, quando conto os dias de fim de semana que NÃO tenho disponíveis para quaisquer planos, quando percebo que tenho mais ou menos um calendário para escrever a tese que não é muito flexível, quando o meu passe já acabou e eu não penso em comprar outro, quando tenho viagem marcada para o regresso definitivo a Portugal, quando penso em férias depois de regressar, entre outras coisas. Preocupo-me com o evoluir da tese, sabendo porém que tem impreterivelmente de estar pronta no dia 31 de Agosto. É a única coisa que me preocupa realmente. Depois, preocupo-me um pouco com as férias e em estar no casamento da minha prima Ana (que ainda não confirmei, bolas! Tenho de lhe dizer que sim, que lá estarei...). A partir do dia 18 de Setembro, não tenho planos absolutamente nenhuns. Quem me conhece mais ou menos bem, sabe que normalmente tenho planos de longo prazo, alguns a muito longo prazo. O meu plano de dominação mundial, que segui à risca durante uns 12 anos apenas há alguns meses foi por água abaixo. Pobres terrestres. Ficaram privados da minha brilhante liderança. Paciência. Levam com gajos com muito mais categoria do que eu, como o Bush, o Putin, o Blair, o Chirac ou o Barroso... Eheheh! Normalmente sei o que quero fazer nos próximos 5 anos. Agora, sei o que quero fazer até ao dia 17 de Setembro. Mais além, não sei. Não deixa de ser uma sensação de libertação muito engraçada. Quem leu Skreemer, uma mini-série de banda desenhada escrita por um senhor chamado Peter Milligan, percebe melhor. Nela, a personagem principal tem um dom, que é saber como tudo vai acontecer exactamente, e em que data. Em vez de jogar no totoloto, como se trata de um futuro pós-apocalítico, dedica-se a erguer e dominar um império criminal. Não é disso de que quero falar, apesar de recomendar vivamente a série. Digo apenas que a dada altura (e se quiserem ler a série, não leiam mais longe do que este momento), as coisas acontecem de maneira diferente do que ele pensa, ou seja, o momento fulcral das suas previsões não acontece e a partir daí, tudo se desenrola de maneira diferente. A sensação que ele tem, curiosamente, é de liberdade! Liberdade, porque não mais terá de se comportar como sabe que o destino espera que ele o faça. De certa forma, é o que acontece comigo. A falta de planos para além de dia 17 de Setembro de 2005 é absolutamente libertadora. Reparo agora que faltam exactamente dois meses. Dois meses e estou livre para fazer o que bem me der na cabeça. E daqui a um mês e meio, acaba a minha estadia em Inglaterra.

Rammstein!

Fui aos arredores de Birmingham, à NEC Arena, ver Rammstein! Já estava planeado há muito tempo. Fui com a Catherine e o seu amigo Dave. Apanhámos o comboio em Brighton para St. Alban, uma cidadezinha no Noroeste de Londres, onde o Dave nos apanhou. Fomos então pela M1 para Birmingham. Como tinhamos tempo, fizemos uma paragem em Warwick para comer. Ainda consegui vislumbrar o castelo, mas não entrámos, porque para além de não termos muito tempo, 15 libras ainda é dinheiro! Dirigimo-nos depois para Birmingham, onde nos esperava o concerto!

A maior parte da assistência, como não podia deixar de ser, usava preto, com uma percentagem muito significativa com t-shirts da banda. Lá dentro, aparentava ser uma espécie de Pavilhão Atlântico mais feio. Algumas pessoas estavam sentadas ao mesmo nível que nós, que estavamos de pé mais perto do palco. Como é que essas pessoas viam o concerto, não sei. Os senhores chegam quase uma hora atrasados, mas quando finalmente começam, é a valer! Uma música ambiente de acordo com as expectativas da plateia começa a tocar e por trás da cortina, as sombras dos músicos aparecem imóveis. A cortina cai com um jorro de luz e 5 músicos vestidos de diversas formas, desde o tirolês-urbano-descontraído até ao Duque-da-Saxónia-pós-moderno, passando pelo soldado-vencido-oleoso (este a tocar o seu acordeão positrónico-apocalíptico) tocam no topo de um palco muito alto. A música continua, com a plateia impaciente bastante satisfeita, mas ainda à espera de uma voz. Abaixo da plataforma/palco onde tocam os 5 instrumentistas, industrial, electrónica, iluminada e fria, abre-se uma porta, brevemente reminescente de uma vagina metálica. Sai o vocalista, enorme como ele é, um ar alucinado, mas forte.

Não conheço muitas canções. Não sou um fã hard-core. Muito menos sei o nome delas, pelo que me seria inútil tentar replicar o alinhamento. Sei que a maior parte delas é do novo album. A primeira música sei que foi a que dá o nome ao novo album, "Reise, reise". A partir de aqui, um enorme show pirotécnico tem lugar! A primeira indicação disso dá-se quando após uma das várias vezes em que os músicos entram pela porta de onde inicialmente o vocalista saiu, três deles, munidos de um equipamento bastante sofisticado, mas cuja tecnologia já é dominada há muito tempo, cospem fogo. Tradução, os três músicos têm lança-chamas em frente às suas bocas e vomitam chamas de pelo menos uns 2 metros!!! Excelente! As explosões passam a ser mais frequentes e o carácter teatral do espectáculo atinge, quanto a mim o seu ponto alto numa música dedicada, segundo a Catherine, à história real de um sujeito que comeu um outro após ter tido uma resposta deste segundo a um anúncio seu na internet em que anunciava a sua intenção de comer alguém. Aqui, o vocalista arrasta um enorme caldeirão para dentro do palco. Lá dentro, o teclista surge, primeiro a medo, depois mais frequentemente, até porque depois tem de começar a tocar no seu teclado que está montado no caldeirão. A música prossegue e lentamente vou-me apercebendo de pormenores como o microfone ser um enorme facalhão e o climax surge quando, voltando para o palco, o vocalista traz o que parece ser uma metralhadora. Não é... É sim, um enorme lança-chamas com que absolutamente cozinha o caldeirão, por diversas vezes, COM O TECLISTA LÁ DENTRO!!!!! Nos intervalos em que não está a incinerar o caldeirão, o teclista põe a cabeça de fora, a provar-nos que ainda lá está (e para tocar)... Tudo acaba com o teclista a fugir do caldeirão, braços e pernas a explodir (sim, fogo de artifício nos braços), e o vocalista a perseguí-lo em palco!

Outras "acrobacias" deste tipo envolvem baguetes do baterista que explodem, microfones em chamas, arcos pirotécnicos, guitarristas com os braços em chamas e mais duas coisas dignas de nota... Numa, acho que todo a plateia pensou que ia morrer, porque o senhor tem uma daquelas armas enormes e aponta-a para o palco. Acho que muitos deram áquilo a importância do nulificador total ou algo assim. Ele de facto aponta e dispara para a plateia, mas o foguete não sai da arma, mas sim do alto do palco e segue uma trajectória segura, alguns metros acima das nossas cabeças. A última coisa que quero falar é o banho de faúlhas a que o vocalista se submeteu durante uns 20 segundos... Por muito inofensivas que sejam, na quantidade que foi, certamente não terá sido a experiência mais agradável.

Tivemos direito a dois encores, as músicas que eu realmente gosto passaram todas com excepção de uma ou duas mais desconhecidas e tudo terminou na cover de Depeche Mode, "Strip", no meu caso, quase a indicar que o próximo concerto para o qual já tenho bilhete é precisamente o destes senhores. Valeu MUITO a pena ter ido ver este concerto. E tudo isto serve para explicar porque é que estes não tocam em festivais de verão...

Internet em casa

Supostamente vou ter internet no meu quarto a partir de hoje! Finalmente, depois de ter tido internet (roubada) com ligacao telefonica que caia a cada 10 minutos e depois de muito tempo com a ligacao nos computadores da escola, eis que vou finalmente poder ouvir radio portuguesa em casa, ver o telejornal, escrever no meu blog, visitar sites estranhos, etc... tudo a partir do conforto do lar!

A minha qualidade de vida vai melhorar bastante! Sou definitivamente um dependente de internet! Agora resta saber se posso instalar DC++ no computador e voltar a sacar comics e/ou alguns filmes (sou absolutamente a favor da pirataria como meio de divulgacao cultural de obras mais dificeis de arranjar no mercado. Mas quem faz download do novo filme do Vin Diesel, devia ir para a cadeia...).

Agora vamos la ver se tudo funcionou nos servicos de IT e quando eu chegar a casa, esta tudo na mesma... Espero que nao.

Ah, sim, estou de volta a Brighton!

Montes de coisas

Tenho de escrever montes de coisas no meu blog!
Quero escrever posts sobre arrastoes, crises economicas, a beleza da familia, o fim da minha estadia em Inglaterra, os atentados em Londres, o rescaldo da festinha la em casa, a minha dependencia de internet, entre outros!
Nao tenho tempo!
Ta mal!
Ate Brighton!

Nada a dizer

Estou a treinar ficar calado. Faz-me bem! E depois do meu post de ontem do casamento... humpf, cada vez percebo que devo ficar MESMO calado. Tenho de ir ao cinema mais vezes...

A love song for Bobby Long

Acho que e assim que se chama um filme que me surpreendeu pela positiva. Valha a verdade, as minhas expectativas eram tao baixas, que dificilmente sairia da sala de cinema desiludido. O filme e com a lindissima Scarlet Johanssen (nao tao linda como de costume, mas bastante bem) e com o quase irreconhecivel John Travolta. Acho que e o primeiro papel de velho que eu vejo o Travolta fazer. Os ultimos filmes da Scarlet tem sido desilusoes para mim. Longe de "Ghost World" e de "The Man who wasn't there". Este temia que fosse pelo mesmo caminho. A historia acaba por ser simpatica e envolvente. O final e tao obvio que acho que acabei por ficar surpreendido! Mas o tempo, o espaco, o ambiente... adorei! So serve para me lembrar que tenho de ir aos States em breve, particularmente ao Sul! Vao ver!

Nota final:***

Casamento choque!

Duas pessoas que eu conheco casaram-se. Nada de especial, se nao fosse o facto de nao saber deles ha algum tempo e os nossos conhecidos em comum tambem nao saberem nada antes do facto consumado! Ou seja, da a ideia de que era segredo.

Fico feliz por eles e tenho pena que nao tenham querido partilhar connosco (comigo em particular) essa decisao relativamente importante. Afinal, tenho-os como meus amigos.

Confesso que fiquei mais chateado por ela, linda, se ter casado e estar agora teoricamente, fora do meu alcance. Acho q chegou a haver ali "qualquer coisa". E um daqueles casos que eu digo que o mau timing muda tudo. Ficarei sempre com a curiosidade em saber "e se...?". Mas de facto, agora nao interessa.

Silencio, parte 2

O ultimo post serve para exemplificar que as vezes mais vale estar calado do que dizer parvoices. Acho q a minha vida esta cheia de parvoices que deveriam ter sido substituidas por silencios. Pelo menos NAO disse nada no ultimo post. Fiquei calado que foi o melhor.

Silencio

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Nao tenho escrito muito

Muito trabalho, dificil acesso a internet e um bocado de falta de paciencia tem-me afastado do blog. Prometo voltar em forca quando estiver em Inglaterra.

Ca estou eu novamente...

Em Portugal!

Festa em minha casa no sabado! Para quem nao foi formalmente convidado, aqui fica o convite! Ehehe! A loucura, ja tenho umas 11 pessoas a dizer que vao! :D Eheheh! Maravilha! E desta que o vizinho do Taekwondo me tenta bater! ;)

A partir das 17h00!

A crise...

Este post e um comentario que o Mr. Diogo fez a um post meu. Como ninguem pode fazer posts no meu blog sem ser eu mesmo, aqui fica o comentario dele na forma de post. Podem comentar. Acho que o tema e suficientemente importante para expor opinioes sobre ele.

A propósito de impostos e de outras nossas conversas....apeteceu-me...Pois é....o déficit tem assolado as discussões no país dos últimos 3 meses....e ainda mais as medidas manhosas tomadas: a subida do IVA (a partir de 6ª feira é 21% q é para não bufares!!!), do ISP (impostos sobre produtos petrolíferos), fim das regalias dos políticos (principalmente reformas vitalícias e em "duplicado"), fim das regalias de algumas classes da função pública (aqui só não concordo com o fim das dos polícias.....aquela malta já ganha mal e tem pouca vondade de arriscar na sua profissão para nos proteger...assim então....)....42% de IRS como escalão máximo...Basicamente o q está a acontecer é q estão a olhar mais para as receitas do q para as despesas....o outros vendiam património, estes aumentam impostos....já n sei em quem "cascar" mais!!!O q é certo é q temos uma administração pública pesada de quer alho e ineficiente para caraças....65 % do trabalho desta é para se auto "fornecer" serviços para si própria!!E q há mt gente encostadinha a receber o belo, isso há!!!!E tanta gente nas cadeias que podiam andar a alcatroar estradas com menores custos para o país, aliás....era só bom par a sua reabilitação e para pensarem q estar na cadeia não é só para caminha e descanço!!! (esta é a minha veia mais extremista a assolar-me....mas no meio de tanta desgraça....)Produtividade, a donde??Inovação tecnológica, a donde??Mão de obra qualificada, a donde??Velhos sectores de exportação (têxteis; calçado) competitivos, a donde??Chineses a entrar em força....Europa de Leste com td para a partir de agora ainda nos fazer mais sombra....Apoios financeiros da UE....vai começar o desmame.....A malta que não acorde para a vida não!!!