Conversa, futebol, cinema, música, viagens, banda desenhada, culinária e as coisas estranhas que acontecem na minha vida.

domingo, agosto 06, 2006

Benicassim em 3 parágrafos


Queria fazer um post decente sobre Benicassim, quem sabe com algumas fotos e alguns comentários sobre as bandas, mas acabou por passar tanto tempo que acho que já não vale a pena. Aqui fica um pequeno parágrafo com as bandas que vi e quanto é que eu gostei delas.
Na sexta chegámos tarde e a más horas, mas ainda vimos Strokes (****), Tiga (***), Manta Ray (***). Fomos dormir pelas 6h00. No sábado vimos Morrissey (****), Jay-Jay Johanson (*****), Madness (***) e Franz Ferdinand (****). Na tenda às 3h00. No domingo foi dia de Editors (*****), Puggy (**), Yann Tiersen (***), We are Scientists (****), Depeche Mode (****), Art Brut (****), Placebo (*** - a maior desilusao) e dEUS (*****). Pelas 3h30 estavamos deitados. Na 2a, a festa na praia estava demasiado cheia e eu demasiado cansado.
Valeu muito a pena, mas começo a pensar que tem de haver uma solução melhor do que campismo para estas coisas.

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quarta-feira, agosto 02, 2006

Benicassim... já vai!

Bom, Benicassim correu muito bem apesar de nao poder ver todos os concertos que queria devido ao cansaço. Assim que puder, conto mais em pormenor. E vou ver se arranjo umas fotos giras para lá pôr...

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segunda-feira, junho 05, 2006

The Cult


The Cult! Ontem fui ver o concerto de The Cult, a minha banda preferida de quando era adolescente! Assim, foi como um regresso ao passado. Basicamente, Ian Astbury e Billy Duffy (o cantor e guitarrista originais) reúnem-se com mais uns tipos competentes e vão fazer uma tour ao redor do mundo (aham...). O resultado final foi bom embora tenha achado que esta tour é mais para eles do que para os fans. É que discos novos, houve um que praticamente ninguém conhece (eu tenho) e mesmo assim, o alinhamento do concerto só tinha uma música desse albúm. O concerto começa muito bem com Lil' Devil, Sweet Soul Sister e The Witch. A partir daqui, o Ian Astbury (barba, casaco da banda - de pano... blargh e bandolete????) tentar interagir com o público e a coisa descamba ("tá calado e canta?" lol!). Acho que o tipo estava numa de se armar em cool e "Rock'n'Roll"... (Ian Astbury: ***) Spirit Walker, Revolution e Rain interpolam com umas três ou quatro músicas que eu sinceramente não conheço (uma delas apenas não sei o nome, é do album mais recente, uma das melhores). Há pelo meio um momento "intimista" numa versão toda romanticoide de Edie (Ciao, Baby). Fire Woman e Wild Flower precedem o fim do concerto em que eu realizo um dos meus sonhos adolescentes que é ouvir ao vivo o EXCELENTE solo de guitarra do Billy Duffy em Love Removal Machine (Billy Duffy: *****!). O encore é de apenas duas músicas em que a primeira eu não conheço e o espectáculo termina definitivamente com a primeira música que eu ouvi deles: She Sells Sanctuary! Valeu a pena!

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terça-feira, maio 30, 2006

BENICASSIM!!!! Já comprei o bilhete!

12Twelve
Ainara LeGardon
Aldo Linares
Alex Smoke
Alexander Kowalski
Archive
Art Brut
Babyshambles
Calla
Chris Brokaw
Cocó Ciëlo
Codec & Flexor
Coldcut
El Columpio Asesino
Corazón
Depeche Mode
dEUS
Dionysos
Dominik Eulberg
Dominique A
Echo and The Bunnymen
Editors
Ellen Allien & Apparat
Erol Alkan
Franz Ferdinand
The Futureheads
Garzón
Green Velvet
Grupo Salvaje
Le Hammond Inferno feat. Namosh
Dj Hell
Howe Gelb + 'Sno Angel
Humbert Humbert
Isolée
Ivan Smagghe
James Holden
Jay-Jay Johanson
Jennifer Cardini dj
The Kooks
Lou Barlow
Madness
Manta Ray
Matt Elliott
Matthew Herbert & Dani Siciliano
Michael Mayer
Miss Kittin
Mojave 3
Morning Runner
Morrissey
Ms. John Soda
Nada Surf
Nadadora
Nathan Fake
The Ordinary Boys
The Organ
Pixies
Placebo
Poni Hoax
Queens Of Noize
Radiosoulwax Presents Nite Versions live and 2manydjs + Justice
The Rakes
Rework
Rufus Wainwright
Scissor Sisters
The Secret Society
She Wants Revenge
Sr. Mostaza
The Strokes
The Sunday Drivers
Superpitcher
Teitur
Tom Verlaine with Jimmy Rip
Venus
The Walkmen
We Are Scientists
White Rose Movement
Yann Tiersen
zZz

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quinta-feira, maio 18, 2006

Blasted Mechanism


Na sala Caracol, em Madrid. Estava pouca gente e a maior parte eram portugueses. O espectáculo foi assim uma forma privilegiada de conhecer o trabalho desta banda. Nunca os tinha visto, confesso que não conhecia a maior parte das músicas, mas posso dizer que sou fã, pelo menos deles ao vivo. A forma como eles estão vestidos, todo o cuidado que têm com a imagem é digno das melhores bandas do mundo e a própria escolha do visual e das imagens que querem transmitir é muito artística.
Resumindo, fartei-me de saltar e dançar porque efectivamente têm imensa energia que conseguem transmitir para os espectadores. Uma pena que tenham feito o concerto na noite da final da Liga dos Campeões. Os madrilenhos não sabem o que perderam.

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Observatori 2006

Em Valência apanhei um festival chamado Observatori. http://www.observatori.com/
Ali, tive a oportunidade de ver três bandas. Eram muitas mais, mas eu estava ocupado a beber copos entre outras coisas.
Assim, tive a oportunidade de ver uma banda de Gijón chamada Manta Ray, que eram assim um hibrido cantábrico de Pixies e Sonic Youth (ou algo que o valha). Eu gostei. Quem quiser, podem apanhá-los em Benicassim...
Outros, estes semi-conhecidos são os quanto a mim chatíssimos Cocorosie... Que seca infernal. E eu não fui o único a pensar assim. E porque raio havia um tipo em palco que a única coisa que fazia era soprar para o microfone? Assim, também eu posso pertencer a uma banda!
Por último vi uns tipos holandeses chamados Zuco 103. A sua vocalista é brasileira e o tipo de música que praticam é uma espécie de mistura de tudo e mais alguma coisa, desde a canção de autor brasileira com bossa nova, com drum'n'bass, europop, dance, etc... RECOMENDO VIVAMENTE!!!

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sexta-feira, agosto 26, 2005

Sussex Arts Club

Ontem fui a um (quatro) concerto no Sussex Arts Club, um hotel-pub-club todo intelectual, onde por exemplo a Bryn foi à sua primeira reunião do seu "robot-club" (um clube de geeks que gostam de robots - eu vi imagens... impressionante!) e onde normalmente a melhor noite de dança da cidade ("It came from the sea") acontece.
Ontem foram 4 concertos. O(a) apresentador(a) que também cantou, é alguém chamado Britch, nome que resulta da fusão de Brit com Bitch... Vestido(a) com uma camisa com o padrão Union Jack e com um casaco branco que mais parecia uma bata, por cima, este(a) senhor(a) tinha um aspecto bastante peculiar, com a sua fraca cabeleira e com a careca à mostra. Tinha uma voz potente e um repertório cuja coisa mais parecida que já ouvi seria talvez Tricky, mas versão "feminino" (o "o" final é propositado). As músicas eram todas sobre o seu mundo, onde o ser gay é a coisa mais importante, o que me parece um pouco frustrante. Interessante, mas não é o meu tipo de coisa.
A primeira banda a tocar eram uns sujeitos chamados "The Poppycocks". "Come closer and smell the poppycocks, if you dare!", foi o desafio destes senhores. Uma banda bastante descontraida, com 3 sujeitos, o guitarrista/vocalista lembrava-me remotamente o Brian Ferry tanto em aparência como no estilo empregue a cantar. O baixista lembrava-me o Miguel Ângelo dos Delfins, e bolas, se o raio da banda não era uma espécie de Roxy Music e Delfins a cantar coisas do repertório de Divine Comedy, era algo muito parecido... O baterista não me lembrava ninguém. Mas acho que a Katie disse qualquer coisa sobre ele parecer alemão. Ou dono de um talho. Ou dono de um talho alemão... Qualquer coisa assim...
A segunda banda chama-se "Miss Pain". Este tinha tudo para ser o meu "act" preferido mas não foi. Primeiro, a banda eram 2 meninas engraçadas e um clone do Brian Molko (sim, eles abundam por aqui). Todos estavam em uniforme militar! O seu equipamento eram vários sintetizadores, uma guitarra e aquele instrumento cujo nome não sei, mas que quero um (desde que vi o concerto de... eram Nightmares on Wax?) isso sei! Estou a falar de uma espécie de antena que reage à proximidade da nossa não com estática ou qq coisa assim... Espero que saibam do que estou a falar. O raio do grupo era todo tecnológico e isso foi a sua perdição. Não sei quantas vezes terão tocado antes, porque antes do concerto estiveram imenso tempo a parametrizar todo o equipamento e era divertido vê-las com os seus caderninhos de apontamentos a meter as definições todas certinhas... Depois, durante as músicas, literalmente LIAM as letras de outros cadernos. Depois um dos amplificadores deixou de funcionar e uma das meninas teve de contar uma história para entreter a audiência enquanto pediam o amplificador a uma das outras bandas. Depois houve um instrumento (este sim, completamente desconhecido para mim), que basicamente era uma caixa preta do tamanho de uma caixa de disquetes, com luzinhas, que a menina-comandante-da-força-aérea tentou fazer com que fizesse algum som ao microfone, mas que foi um enorme barrete... E o concerto até começou bem, com uma ideia fantástica que foi na primeira música, a vocalista começou por fazer o aquecimento, a marchar e a fazer alongamentos e a pedir ao público para acompanhar, tudo ao som de uma batida electrónica bem porreira! Enfim, apesar dos problemas técnicos, o tipo de música era o mais de acordo com o meu gosto. A rever, se possível.
A última banda foi "The Peppetes". Muito engraçado a nível visual, esta banda de 7 ou 8 pessoas, não é bem o meu estilo. Todos tinham o seu "uniforme". Os rapazes, os instrumentistas, todos tinham os seus pullovers com iniciais (o que não era a melhor escolha, tendo em conta o calor que estava). As meninas, vocalistas, todas com vestidinhos curtíssimos, a imitar os anos 60, e com penteados a condizer, estavam o máximo. E ainda por cima, todas elas eram lindas! Mas o repertório... era isso mesmo. Música americana dos anos 60, aquelas bandas de meninas a cantar com coreografias todas engraçadas coisas sobre "amores adolescentes", "o meu novo namorado", "gosto de rapazes em uniforme", "a minha mãe não me deixa sair"... enfim, não o meu género, apesar de estilisticamente estarem muito bem.
Pena estar tão cansado, porque a noite continuou com DJs, mas sinceramente ontem não era o meu dia para dançar.
Uma nota final para como o pessoal estava vestido. Eu preciso de lições de estética inglesa e de renovar o meu guarda-roupa. Mais os rapazes do que as meninas, que essas estavam de qualquer maneira.

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sábado, julho 30, 2005

Felix da Housecat

Ontem voltei ao Concorde 2, depois de muito tempo de ausência. Quem acompanha o blog desde o início saberá que o meu primeiro post depois do de declaração de intenções foi precisamente sobre um espectáculo que vi no Concorde 2 a 10 ou 11 de Fevereiro deste ano. Ontem foi a vez de Felix da Housecat e um tal de DJ Touche. Como nas últimas semanas andei ocupado com a tese, não tive tempo para muito exercício. Mas ontem resolvi ir jogar à bola. Resultado, fiquei todo lixado das pernas. Claro que também tenho andado a tentar convencer toda a gente a ir sair comigo para relaxar, mas nada. Todos inventam uma desculpa qualquer. Ontem finalmente consegui levar a Amanda e a Christina (ou melhor, elas é que me disseram que iam FINALMENTE sair a noite) comigo. Lá fomos ao Concorde, que é longe como o caraças a pé. Recordo que estava meio à rasca das pernas... Enfim... Lá chegado, depois de um vodka-Red Bull, ou melhor, um vodka-Shark Stimulation (sim, bebida sagrada!!!!), lá fiquei estive a dançar ao som de um Felix (ou Flex, já explico...) bastante inspirado. A Christine levou uma amiga, a Jo (acho eu). Ora esta menina estava acompanhada por um tipo com um boné, o Matt. Ora o Matt aparentemente pensava que este senhor se chamava Flex da Housecat... BAH! A meio da noite lá me tive de virar para a Amanda e dizer que o Hugo, o crítico de moda desaprovava veementemente o uso de bonés, e mais, não sabia como fazia parte de um grupo que incluía alguém que usa um boné no meio de uma discoteca. Mais, acrescentei que se algum dia for dono de um local de diversão nocturna, reservarei o direito de recusar a entrada por parte de alguém que use boné. Como é típico da Amanda, foi-me feito ver que a minha opinião era incomodativa e como tal devia-me calar. Assim o fiz porque estava mais ocupado a divertir-me com a dança do que a dar atenção ao boné dele (apesar de ser branco e se ver a cerca de 700 km, tal como um farol na cabeça de alguém). Bom, resultado final, gostei bastante. Por volta da 1h30, a Amanda diz que quer ir para casa. A Christine apresentou a sua solidariedade feminina e foi com ela (para ela não ir sózinha) e eu fiquei a dançar sozinho até às 3 da manhã!!!. Não foi mau. Como sempre, tive a minha dose de tentativas de engate masculinas (prontamente recusadas) e duas ou três de engate femininas. Uma das meninas era engraçada, mas estou decididamente em baixo de forma e não soube como reagir. E depois era tarde demais! Mas também, o objectivo não era esse... Ah, aquelas t-shirts da Zara com super-herois fazem um grande sucesso! Pelo menos 3 tipos que se viraram para mim e disseram que gostavam do raio da t-shirt de X-Men que eu tenho! E gajos que não deviam querer nada comigo, a julgar pelas suas amigas... Ainda acho que abrir uma Zara em Brighton faria de mim um homem rico.

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sábado, julho 16, 2005

Rammstein!

Fui aos arredores de Birmingham, à NEC Arena, ver Rammstein! Já estava planeado há muito tempo. Fui com a Catherine e o seu amigo Dave. Apanhámos o comboio em Brighton para St. Alban, uma cidadezinha no Noroeste de Londres, onde o Dave nos apanhou. Fomos então pela M1 para Birmingham. Como tinhamos tempo, fizemos uma paragem em Warwick para comer. Ainda consegui vislumbrar o castelo, mas não entrámos, porque para além de não termos muito tempo, 15 libras ainda é dinheiro! Dirigimo-nos depois para Birmingham, onde nos esperava o concerto!
A maior parte da assistência, como não podia deixar de ser, usava preto, com uma percentagem muito significativa com t-shirts da banda. Lá dentro, aparentava ser uma espécie de Pavilhão Atlântico mais feio. Algumas pessoas estavam sentadas ao mesmo nível que nós, que estavamos de pé mais perto do palco. Como é que essas pessoas viam o concerto, não sei. Os senhores chegam quase uma hora atrasados, mas quando finalmente começam, é a valer! Uma música ambiente de acordo com as expectativas da plateia começa a tocar e por trás da cortina, as sombras dos músicos aparecem imóveis. A cortina cai com um jorro de luz e 5 músicos vestidos de diversas formas, desde o tirolês-urbano-descontraído até ao Duque-da-Saxónia-pós-moderno, passando pelo soldado-vencido-oleoso (este a tocar o seu acordeão positrónico-apocalíptico) tocam no topo de um palco muito alto. A música continua, com a plateia impaciente bastante satisfeita, mas ainda à espera de uma voz. Abaixo da plataforma/palco onde tocam os 5 instrumentistas, industrial, electrónica, iluminada e fria, abre-se uma porta, brevemente reminescente de uma vagina metálica. Sai o vocalista, enorme como ele é, um ar alucinado, mas forte.
Não conheço muitas canções. Não sou um fã hard-core. Muito menos sei o nome delas, pelo que me seria inútil tentar replicar o alinhamento. Sei que a maior parte delas é do novo album. A primeira música sei que foi a que dá o nome ao novo album, "Reise, reise". A partir de aqui, um enorme show pirotécnico tem lugar! A primeira indicação disso dá-se quando após uma das várias vezes em que os músicos entram pela porta de onde inicialmente o vocalista saiu, três deles, munidos de um equipamento bastante sofisticado, mas cuja tecnologia já é dominada há muito tempo, cospem fogo. Tradução, os três músicos têm lança-chamas em frente às suas bocas e vomitam chamas de pelo menos uns 2 metros!!! Excelente! As explosões passam a ser mais frequentes e o carácter teatral do espectáculo atinge, quanto a mim o seu ponto alto numa música dedicada, segundo a Catherine, à história real de um sujeito que comeu um outro após ter tido uma resposta deste segundo a um anúncio seu na internet em que anunciava a sua intenção de comer alguém. Aqui, o vocalista arrasta um enorme caldeirão para dentro do palco. Lá dentro, o teclista surge, primeiro a medo, depois mais frequentemente, até porque depois tem de começar a tocar no seu teclado que está montado no caldeirão. A música prossegue e lentamente vou-me apercebendo de pormenores como o microfone ser um enorme facalhão e o climax surge quando, voltando para o palco, o vocalista traz o que parece ser uma metralhadora. Não é... É sim, um enorme lança-chamas com que absolutamente cozinha o caldeirão, por diversas vezes, COM O TECLISTA LÁ DENTRO!!!!! Nos intervalos em que não está a incinerar o caldeirão, o teclista põe a cabeça de fora, a provar-nos que ainda lá está (e para tocar)... Tudo acaba com o teclista a fugir do caldeirão, braços e pernas a explodir (sim, fogo de artifício nos braços), e o vocalista a perseguí-lo em palco!
Outras "acrobacias" deste tipo envolvem baguetes do baterista que explodem, microfones em chamas, arcos pirotécnicos, guitarristas com os braços em chamas e mais duas coisas dignas de nota... Numa, acho que todo a plateia pensou que ia morrer, porque o senhor tem uma daquelas armas enormes e aponta-a para o palco. Acho que muitos deram áquilo a importância do nulificador total ou algo assim. Ele de facto aponta e dispara para a plateia, mas o foguete não sai da arma, mas sim do alto do palco e segue uma trajectória segura, alguns metros acima das nossas cabeças. A última coisa que quero falar é o banho de faúlhas a que o vocalista se submeteu durante uns 20 segundos... Por muito inofensivas que sejam, na quantidade que foi, certamente não terá sido a experiência mais agradável.
Tivemos direito a dois encores, as músicas que eu realmente gosto passaram todas com excepção de uma ou duas mais desconhecidas e tudo terminou na cover de Depeche Mode, "Strip", no meu caso, quase a indicar que o próximo concerto para o qual já tenho bilhete é precisamente o destes senhores. Valeu MUITO a pena ter ido ver este concerto. E tudo isto serve para explicar porque é que estes não tocam em festivais de verão...

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sexta-feira, junho 03, 2005

My "X-Wife" is a "Selfish Cunt"

Lamento pelos mais sensiveis. Mas foi o unico trocadilho que achei possivel fazer para por no titulo deste post sobre duas bandas que ontem fui ver.
Para quem nao sabe, X-Wife e uma banda portuguesa do Porto. Ja tinha ouvido o CD deles, depois do Bruno mo ter emprestado. Gostei, mas nao gostei assim por ai alem. E fixe. Ontem, por serem portugueses, eu e a Maria (uma amiga minha portuguesa aqui em Brighton) fomos ve-los ao Pressure Point, um "club" local. Eles foram os primeiros a tocar, por isso nao apanhamos tudo. Na verdade, apanhamos so umas 4 ou 5 musicas. Mas posso dizer que sao muito melhores ao vivo do que no CD. Depois seguiram-se 2 bandas completamente anodinas e o final foi com os ditos Selfish Cunt. Todo o "act" destes baseia-se na performance do cantor, que e uma especie de "wannabe" de Brian Molko, dos Placebo, que por sua vez, na minha opiniao, e um "wannabe" de David Bowie. Portanto sera qualquer coisa como o neto bastardo do David Bowie. Eles ate tocam bem, mas realmente o show e do vocalista, todo armado em gay, mas que nao tirava os olhos era das miudas.
Ja agora aproveito para dizer que sou contra espectaculos para todas as idades como o de ontem. Primeiro porque nao servem alcool e temos de ir ao pub abaixo para beber (a Maria foi "carded", heheheheh! Tem 24 anos e pediram-lhe o BI! Foi uma risada!) Depois, porque temos de aturar as miudas de 14 ou 15 anos a cravarem dinheiro, dar gritinhos estridentes e a dancar numa forma que pode afectar a sua integridade fisica!
Em termos de musica, gostei mesmo mais dos portugueses. Como bom emigrante que tento ser, fui falar com os tipos e como sou um sujeito sincero, tive a oportunidade de lhes dizer q gostei do CD deles, mas nao achei nada de impressionante. Tenho a certeza que eles se lembrarao de mim com muito afecto se se voltarem a cruzar comigo. Ehehe...
Ja agora, o baterista de Selfish Cunt tambem e portugues, tambem do Porto e e amigo dos X-Wife, e por isso e que estes ultimos estiveram aqui uns dias a tocar duas vezes em Londres e ontem aqui e a viver no armazem que e a casa dos Selfish Cunt... Esta malta do rock!

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segunda-feira, maio 30, 2005

The Ladyboys of Bangkok

Bom, eu estou em Brighton, certo? Brighton, a capital gay de Inglaterra, certo? Ok, numa tenda de circo enorme, mesmo em frente ao Pavillion, esta um espectaculo chamado "The Ladyboys of Bangkok. Como um circo, toda a cidade esta cheia de cartazes a anunciarem este espectaculo (quase como se fosse familiar). Provavelmente esta deve ser uma das unicas cidades do mundo onde este espectaculo E uma coisa familiar! Bom, nao sei como nem porque, o Bruno Basalisco obteve de borla 9 bilhetes para isto. A semana passada perguntou a uma serie de gente (incluindo eu proprio) se queriamos ver. Acho que da mesma forma que se desacelerapara ver um acidente de carro, acedi a ir. Resultado final, fui ver isto hoje. Aqui fica o site da internet para terem uma ideia.
Resumindo, e um show com "16 dos mais fantasticos travestis do mundo". Praticamente baseia-se em por estes sujeitos no palco, vestidos nos seus melhores trajes, a cantar varias cancoes em playback... Para perceberem bem as referencias culturais deles, monte de Motown, disco-sound e claro, o climax do show com um medley de ABBA... O meu comentario e o seguinte: nem pensar que eu conseguia distinguir alguns daqueles sujeitos de mulheres extremamente atraentes! Pessoal, cuidado, eles andam ai! Mas valha a verdade, sao extremamente bonitas! Bonitos! BAH! Seja la o que for!

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Chemical Brothers

3a feira fui ver um concerto de Chemical Brothers no Brighton Center (um centro de congressos daqui da zona - onde foi a conferencia do Labour Party em Setembro/Outubro). Foi brilhante! Deviam estar umas 8000 pessoas todas aos saltos durante duas horas! Tenho pena que nao tenha acabado com um enorme "bang", mas sim com um ligeiro "fade-out". No entanto, valeu a pena! Muito melhor do que o concerto que vi o ano passado num festival em Albufeira. Falando em festivais... sei que nao devia pensar nisso, uma vez que devo estar a terminar a tese... mas a minha supervisora ja me disse q ia estar de ferias. Se me portar bem ate pode ser que sim! Paredes de Coura e Sudoeste estao a parecer-me muito bem!!! Especialmente se Moloko for a Paredes de Coura... Hum... A maior parte dos meus colegas daqui vao a Glastonbury, mas acho q 40 contos e mto caro. Por esse preco, vou ate Lisboa ou Faro e compro o bilhete para o festival todo!!! A pensar nisso mais tarde.

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domingo, maio 22, 2005

Swarf

O Free Butt (nao gozem) e um bar onde costuma haver musica ao vivo. Ja la vi bandas muito engracadas como "Hyper Kinako (uma especie de Pizzicato Five, mas com gritos mais estridentes da vocalista, com uma sonoridade menos sofisticada e com letras mais ridiculas - quanto mais nao seja porque algumas partes eram em ingles e dava para perceber) e outras mais tristes como "Help She Can't Swim". Ontem vi uma que se chama Swarf. E uma daquelas meio goticas, com uma menina como vocalista e apenas mais dois tipos com dois sintetizadores a fazer uma quantidade enorme de barulho bom. Lembra um bocado o album mais electronico de Paradise Lost, mas com uma voz feminina. Posso dizer que foi a primeira vez que fui ao Free Butt (a serio, nao gozem) e que fiquei MESMO especado a ouvir o que eles cantavam. Acabei por comprar o CD. Estou a ouvi-lo agora pela 2a vez e nao estou nada arrependido.
H.

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sábado, fevereiro 12, 2005

LCD Sound System

Ontem fui ver um concerto. LCD Sound System.
O Josh ja nos andava a falar destes fulanos ha uma serie de tempo e era so coisas boas. Aparentemente no CD, o vocalista fez TUDO separadamente, ou seja, ELE e LCD Sound System. Claro que ao vivo a coisa e diferente e no concerto de ontem ele limitou-se a cantar e a tocar pandeireta (se eu nao soubesse que ele e o responsavel por toda aquela formidavel quantidade de barulho, diria que ele sabe tanto de tocar instrumentos como eu...).
Confesso que achei que ao vivo eles sao melhores do que no CD. Nao e como se fosse mau, longe disso. A musica e muito engracada, cheia de ritmo e forca. Acho que os inputs dos restantes membros da banda foram importantes.
O concerto foi tambem cheio de energia. O local foi o Concorde 2, um clube daqui de Brighton, a meio caminho da Marina. Toda a gente estava aos berros e aos saltos e todo o ambiente estava a pedir que o concerto fosse bom. E foi, quanto a mim. Talvez um pouco curto para aquilo que se exigia. A cover que tocaram era completamente desconhecida e revelou o lado parado e monotono deles. Quanto a mim devem concentrar-se naquilo que fazem melhor: musica de danca, com muito ritmo e uns toques de rock escondidos por baixo daqueles sintetizadores todos.
O Josh comentou que sao uma especie de conjugacao de tudo de bom que se fez na musica de danca nos ultimos 25 anos. Grande elogio, digo eu. Oucam LCD Sound System, tentem ver ao vivo.
Ja tinha saudades de ir "clubbing".

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