Conversa, futebol, cinema, música, viagens, banda desenhada, culinária e as coisas estranhas que acontecem na minha vida.

quinta-feira, março 30, 2006

Crítica urgente

Playgroup - Playgroup - (música de dança por vários tipos diferentes. Algumas muito boas) - ***
Prodigy - Music for the Jilted Generation - (A crítica apontou-o como uma desilusão. Eu acho que tem imensa força!) - *****
Radio 4 - Stealing of a Nation - (Pop/Rock acelerado! Falam que se fartam!) - ***
Royksopp - Melody A.M. - (dança e ambiente de grande qualidade) - ****

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quarta-feira, março 29, 2006

Lixo ou Luxo?

Lixo: música manhosa em sites de internet

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terça-feira, março 28, 2006

Crítica urgente

Moloko - Things to Make and Do - (o album que me fez conhecer Moloko) - ****
Nina Simone - The best of Nina Simone - (adequado para determinadas ocasiões, mas nao é o meu estilo preferido) - ***
Oasis - Definitely Maybe - (um dos albuns que definiu a pop dos anos 90) - ****
Pixies - Wave of Mutilation: The best of the Pixies - (o melhor da melhor banda americana de todos os tempos) - *****

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O pro-forma do Barcelona

Hoje há Liga dos Campeões! O campeão português joga em casa com o campeão espanhol. Os jornais espanhois dizem que é impensável que aconteça outro resultado que não a vitória do Barcelona. Eu não sou tão extremista, concebo que o Benfica possa não perder os dois jogos (apesar disso me parecer o mais óbvio, dadas as diferenças brutais de capacidade ofensiva dos dois clubes), mas quanto ao resultado da eliminatória não me parece que haja grandes dúvidas. Foi o pior dos sorteios possíveis para o SLB, e o melhor para o Barcelona. Era bonito que me enganasse outra vez, mas cheira-me que desta vez é que é o Benfica é eliminado (conclusivamente). Foi um belo percurso na Liga dos Campeões. Oxalá façam um brilharete...

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segunda-feira, março 27, 2006

Só para "geeks"

Não acham que a foto da Penélope Cruz no poster de "Volver" se parece estranhamente com um desenho do Kevin Nowlan?

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A History of Violence


A History of Violence é a adaptação ao cinema de uma graphic novel de Matt Wagner e Vince Locke. Confesso que apenas li as primeiras páginas do livro, mas planeio fazê-lo em breve e se possível estabelecer algumas comparações. Estava complicado ver este filme. Falei pela primeira vez dele neste blog em Julho ou Agosto!! Apanhei-o numa sessão das 00h30...
Tom Stall (Viggo Mortensen - O Senhor dos Aneis) é o dono de uma cafeteria numa pacata cidade de Indiana. Isto até que se torna um herói local ao matar dois criminosos que pretendiam matar a sua clientela e assaltar o seu local de trabalho. Mas a fama que esta acção tem consequências e mafiosos de Filadélfia aparecem porque julgam que o reconhecem como seu antigo associado. Será que Tom Stall é quem diz que é, ou será que o seu passado finalmente o apanhou?
Um filme um pouco invulgar realizado por David Cronemberg (The Fly, Crash, eXistenZ, Spider...), o que é relativamente habitual.
Nota final: ****

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Manderlay


Manderlay é a segunda parte da triologia de Lars Von Trier que começou com Dogville, que conta as desventuras de Grace, a filha de um gangster na América dos anos 20. Mais uma vez, Grace (Bryce Dallas Howard - que vai ser Gwen Stacy em Spiderman 3!!!) é colhida pelo seu idealismo e estabelece-se em Manderlay, apoiada pelos gangsters do seu pai. Manderlay é uma propriedade onde a escravidão seguiu como se não tivesse havido guerra civil nos Estados Unidos e Grace tenta modelar aquela pequena sociedade de escravos e antigos donos da forma que acha melhor. Como sempre, quando tentamos moldar a realidade de acordo com a nossa vontade, as boas intenções nem sempre são premiadas da melhor forma.
Em termos de forma, novamente Von Trier opta pelo hiper-reducionismo, com as formas das casas marcadas no chão, praticamente nenhum cenário e tudo filmado em fundo preto ou branco, conforme é noite ou dia. Resulta muito bem, se nos convencermos que é um artifício estético que acrescenta alguma coisa ao filme. Distraimo-nos menos, mas eu desconfio que o Von Trier é é preguiçoso...
Nota final: ****

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Volver


Volver é o título do novo filme de Almodóvar. Penélope Cruz também "volve" ao cinema de Almodóvar e é a estrela da companhia neste filme que realmente fala de regressos. Raimunda (Penélope Cruz) e a sua irmã Sole (Lola Dueñas - Habla con Ella, Mar Adentro) visitam a sua tia pela última vez. Esta morre pouco tempo depois, no mesmo dia em que uma trajédia afecta Raimunda, a sua filha e o seu marido. O que se passa depois é a história de como a família se adapta a esse acontecimento e a história dos regressos que ocorrem decorrentes do que se passou.
Um filme a ver assim seja possível, como todos os de Almodóvar.
Nota final: ****

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Cinema...

Sábado foi dia de sessão tripla (isso). Os horários ajudaram... Foi sair de um e entrar noutro, com tempo para jantar pelo meio.
Ainda por cima, só realizadores conceituados: Pedro Almodóvar, Lars Von Trier e David Cronemberg. Aqui ficam pela ordem que os vi!

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quinta-feira, março 23, 2006

Crítica urgente

Mazzy Star - So tonight that I might see - (um album calminho) - ***
MIA - Arular - (musica de danca espécie de fusão entre ritmos africanos, R&B e provavelmente outros. Bastante repetitivo e
irritante) - **
Michael Mayer - Touch - (ambiente/dance, na maioria instrumental) - ****
Moby - Animal Rights - (a maior parte dos já clássicos exitos de Moby estão aqui) - *****

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"Vamos à tourada, com a criada vamos à tourada"

Esta citação de um épico musical de Ena Pá 2000 é para introduzir o tema da tourada! Estive na "Monumental de Las Ventas", não para coisas radicais como ver AC/DC como pelo menos um dos frequentadores deste blog, mas para uma mais corriqueira tourada!
Pois é, lá fui eu, pela primeira vez na minha vida a uma tourada. Em Portugal quando era adolescente tive uma oportunidade e recusei. Infelizmente estava na minha fase militante anti-tauromaquia. Somos tão mais intransigentes em certas coisas quando somos adolescentes... Antes disso (e depois também, embora menos) fartei-me de ver touradas na televisão. "XXVII Corrida TV, com a arte e bravura de Joaquim Bastinhas, a graça e altivez de João Salvador", etc, etc... Coisas desse género. Assim, sem nunca ter sido um adepto fanático da festa taurina, lembro-me bem das imagens que sempre considerei coloridas, fortes e marcantes.
Sabendo então onde era a praça de touros desta cidade, e sabendo dos preços e horários, decidi ir ver uma tourada à espanhola!Eram 6 touros. Rapidamente percebi que há uma ordem das coisas que é respeitada sempre. O touro entra na arena, está lá uns minutinhos a correr de um lado para o outro enquanto os "tipos com as mantas coloridas" (peões?) o fazem cansar um bocado.
Após isso, começa a selvajaria, com os picadores a entrarem na arena. Note-se que nunca vi picadores em Portugal. Estes tipos, a única coisa que fazem (a cavalo, com os cavalos vendados e com uma "armadura") é provocar o touro que investe contra eles e é obviamente picado até mais não com um espeto enorme que permite ao picador magoar o animal a uma distância segura. Não tem nada a ver com uma das coisas mais bonitas da tourada à portuguesa que é o Cavaleiro, que manobra o seu cavalo (que está de olhos bem abertos e tem de enfrentar o touro) de modo a espetar as bandarilhas (que têm menos de um quarto do tamanho dos espetos dos picadores) nas costas do touro. Após a palhaçada dos picadores, vêm os bandarilheiros, tal como em Portugal... Esses, (e aqui começa a minha dúvida de quanta da minha opinião é por considerações artísticas e quanto é nacionalismo q.b...) parece-me que precisam de alguma arte, pois têm de colocar as bandarilhas frente ao touro e precisam de alguma habilidade para evitar levar uma cornada.
No final, vem o matador... que em Espanha, mata. Sinceramente achei um bocado chocante ver os touros a morrer na arena. Até porque quando o matador é mau, o touro sofre bastante mais. Daí que eu consiga compreender uma certa beleza na tauromaquia, que é a arte de dominar o touro, matando-o é certo (imagino que tudo isto seja altamente simbolico), com o máximo de "limpeza" possível. No final, o arrastar do touro morto da arena para fora é um pouco arrogante. Prefiro a versão portuguesa de levar as vacas para dentro da arena de modo a que o touro ferido saia por sua vontade.
Acabei por não ver os seis touros porque entretanto estava a ficar de noite, frio e a começar a chover. Saí quando o quinto matador estava a ser idiota e não conseguia matar o touro. Aparentemente não se pode sair da arena durante a lide de um touro, mas ninguém protestou comigo (provavelmente porque os mais entendidos também já se fartavam de assobiar o idiota do toureiro incompetente que precisou de mais de 4 estocadas para matar o animal). Fiquei com vontade de ir ao Campo Pequeno o mais depressa possível. Alguém sabe quando abre? Já agora, "Barrancos: you suck!"

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Opinião

"Gosto muito de espanholas - das engraçadas e bem feitas, principalmente."

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quarta-feira, março 22, 2006

Crítica urgente

Lou Reed & John Cale - Songs for Drella - (Menor do que o que aqui pus ontem.) - ****
Madonna - Confessions on a Dance Floor - (o primeiro album da Madonna q eu jamais ouvi... um belo album de música de dança) - ****
Madredeus - Antologia - (o melhor da banda portuguesa mais conhecida fora de portas. not my kind of thing, really) - ****
Mão Morta - Carícias Malícias - (o predomínio da palavra portuguesa com o som forte e com sentido da melhor banda portuguesa) - ****

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Syriana


Este filme é uma abordagem à problemática relativa aos jogos de poder que rodeiam o mundo do petróleo e da exploração dos recursos de países com petróleo. Assume que há um certo paternalismo por parte dos países mais desenvolvidos face aos produtores de petróleo, nomeadamente nos árabes, permitido por estes últimos, desde há muito envolvidos em lutas internas. O filme em certas alturas é relativamente complicado de seguir, com uma estrutura que lembra "Traffic" (até porque é dos mesma equipa criativa). É um pouco cínico, mas tenta ser realista. Nota final: ***

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terça-feira, março 21, 2006

A conhecer Madrid - a linha 2 do Metro

Desta vez comecei por Cuatro Caminos, descendo a Bravo Murillo, desinteressante neste ponto, uma zona com pouco comércio, pouca habitação e pouca gente. Desço, afastando-me progressivamente da linha 1 do metro, mas ainda assim, uma das primeiras ruas com que me cruzo é a Rios Rozas. Passo assim pela estação de Canal, na esquina com a José Abascal. Começamos agora a aproximar-nos de uma das zona mais mais "nobre" da cidade.
Chegamos à glorieta de Quevedo, onde está a estação com esse nome. Termina aqui a Bravo Murillo e começa a calle de San Bernardo, que nos acompanhará ainda durante algum tempo nesta viagem pela linha 2 do metro. Estou agora na glorieta de Gimenez e aqui salta à vista que é uma zona um pouco mais endinheirada. Esta glorieta separa a calle Alberto Aguillera e a calle Carranza, por onde segue a linha 4 que intercepta a 2 na estação San Bernardo. Nota-se que os prédios são mais cuidados apesar de antigos. Não obstante, o mau gosto é uma coisa transversal às classes sociais e há aqui uns prédios com umas trepadeiras que me parecem verdadeiramente feias. O curioso é que continuando a descer pela San Bernardo, dá para reparar nuns outros prédios do mesmo lado onde repetem a tentativa de cobrir as paredes do prédio com trepadeiras, o que dá a esta zona uma estranha ideia de ter havido uma "moda" relativamente a este tipo de decoração "urbana" (se é que se pode chamar isso..).
Rapidamente a calle San Bernardo começa a estreitar, sinal de que estamos a chegar ao centro de Madrid e à sua parte mais velha. A próxima estação é Noviciado, e aqui a rua é já muito estreita e tem restaurantes que apelam claramente ao turista. Estamos já muito perto da Gran Via. Mais um pouco atravesso a Gran Via e chego à Plaza de Santo Domingo, onde finalmente termina a calle San Bernardo e que dá nome à próxima estação de metro. Esta é provavelmente a praça do centro de Madrid mais feia que eu conheço. Não ajuda o parque de estacionamento equipado com lojas de pequenos proprietários tradicionais que está (felizmente) a ser demolida.
Continuo a descer (literalmente, já que existe um declive e não apenas por estar a falar de um percurso Norte-Sul), desta vez pela Cuesta de Santo Domingo em direcção à pequena calle Arrieta e à plaza de Isabel II, onde está o edifício da Ópera Real de Madrid (sim, curiosamente quando estava a pensar em ir à opera, cheguei a procurar na intenet qual seria a estação de metro mais próxima deste edifício. Depois de um tempo sem descobrir, reparei que há uma estação que se chama... Ópera! DaH!). Aqui estou no coração de Madrid, seguindo pela Calle Arenal até Puerta del Sol. Não sei onde está a porta, mas já cá deve ter estado... Passo pela praça mais movimentada de Madrid e sigo agora por aquela que deve ser a maior rua de Madrid, a calle Alcalá. A partir de agora, este deve ter sido o percurso que o Bruno e a Joana tiveram de fazer no meio da neve quando cá estiveram por não conseguirem apanhar taxi às tantas da manhã...
Logo no início da calle Alcalá, notam-se vários edifícios antigos, mandados erigir pelo rei mais popular de Madrid, Carlos III, que durante o século XVIII fez a capital de Madrid passar de lugarejo onde estava a corte, a cidade. Passamos pela esquina desta rua com a calle Sevilla, que dá o nome à próxima estação de metro da linha 2. A regularidade de edifícios grandiosos diminui conforme nos afastamos de Sol, mas temos ainda muitos exemplos de tal, como por exemplo o Banco de España, próxima estação no nosso percurso. Imediatamente após esta, chegamos à plaza de Cibelles, agora sem água devido à seca. Cibelles, onde começa o Paseo de la Castellana, uma das avenidas mais impressionantes que conheço devido ao seu tamanho e aos edifícios que lá estão. Cibelles, que está acompanhada pelo Palácio de las Comunicaciones, estranho destino para um palácio com uma arquitectura verdadeiramente extravagante e invulgar.
Continuo pela calle Alcalá (até ao final da linha 2, diga-se de passagem) e chegamos a outro monumento que compete para ex-libris da cidade, a Puerta de Alcalá, na plaza de la Indipendencia. À nossa direita começa o jardim do Retiro (onde eu nunca fui ainda, mas que terei de ir em breve, nomeadamente quando começar a fazer calor...). Sigo junto às grades que o separam em parte do resto da cidade (há um horário de funcionamento, o que talvez ajude a preservá-lo) e quando este acaba, chego à estação Principe de Vergara, assim chamada devido a uma enorme avenida que aqui começa com esse nome.
Reparo numa placa que celebra a arquitectura única (em Madrid) do bairro de Salamanca, no limite Sul do qual estou. Pouco depois, a calle Goya cruza-se com a calle Alcalá num grande cruzamento e com uma estação de metro (onde novamente cruzamos a linha 4) com o nome dessa rua. Aqui divirjo do caminho tomado pelo Bruno e pela Joana na noite de neve (na qual eu me tentava divertir numa medíocre festa indiana em Brighton). Eles seguiram para Norte, eu continuo para Nordeste.
Chego assim a uma praça que curiosamente me lembra a Praça de Londres em Lisboa (jardins, uma igreja... enfim, estas lembranças são certamente relativas e possivelmente a mais ninguém esta praça lembraria a praça de Londres. Mas a mim lembrou.), Manuel Becerra. Nota-se que estamos a sair do Bairro de Salamanca, bairro bem frequentado, não dos mais acessíveis monetariamente, mas ainda assim de classe média, penso eu. Aqui começam a haver mais misturas de pessoas de diferentes origens, não só sociais, mas também geográficas.
Estou quase no final da linha 2 e a próxima estação é a última, já junto à M30 (a circular de Madrid), em teoria o meu limite de exploração. Perguntava-me eu se valia a pena ir a esta estação? A resposta é simples, sim! Aqui está a praça de touros Monumental de las Ventas, que dá o nome ao terminal da linha 2. Curiosamente, cheguei aqui cerca de 15 minutos antes de começar a nova temporada! Ainda considerei entrar, uma vez que havia preços para todos os gostos (havia praticamente bilhetes a TODOS os preços desde 2 euros a 57, dependendo da fila em que queremos ficar - como ex-profissional de bilhética, devo dizer que deve ser um pesadelo tratar daquilo, mas em termos de serviço ao cliente deve ser difícil de superar). E em Ventas termina a linha 2...

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Crítica urgente

Kruder and Dorfmeister - Conversions - (Mais remisturas desta dupla austriaca que nunca sao demais) - ****
Led Zeppelin - #1 - (Um dos melhores albuns DE SEMPRE) - ****** (sim, 6!)
Lloyd Cole - Collection - (Nunca me importo de ouvir este tipo) - ****
Lou Reed - Walk on the wild site - (Há por aqui uns clássicos bem fixes para se ouvir!) - *****

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quinta-feira, março 16, 2006

Crítica urgente

Kaiser Chiefs - Employment - (Um album bastante agradável com algumas canções que dá para trautear) - ****
Kasabian - Kasabian - (Novo rock inglês) - ****
Keane - Hopes and Fears - (Pop-rock inglês com acento na melodia) - ****
Kings of Leon - Aha Shake Heartbeat - (Rock alternativo com uma sonoridade única) - ****

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20% do ano...

... já passou! É verdade. É rápido. Hora de balanço relativamente às minhas resoluções de ano novo.
1) Ter mais sucesso profissional este ano do que no anterior. (NEM PENSAR. Está a correr super-mal).
2) Fazer mais desporto. (Ainda não fiz desporto este ano)
3) Ver ainda menos televisão do que em 2005. (Sem dúvida. Quase não vejo televisão)
4) Dedicar-me mais a leituras. (O comboio tem sido uma ajuda inestimável. Já li uns 7 livros este ano)
5) Ouvir ainda mais música nova. (sim, sem dúvida! Ver as "críticas urgentes" daqui do blog)
6) Não dar razão a ninguém para me chamar imbecil. (so far, so good...)
7) Divertir-me o mesmo, gastando menos dinheiro. (hum... mais ou menos. Acho que me tenho divertido menos, gastando menos)
8) Conhecer quatro países novos. (até agora, ZERO)
9) Encantar alguém (de preferência, uma menina descomprometida). (o vazio...)
10) Continuar este blog. (Sim, tem acontecido...)
11) Chegar vivo até ao fim do ano. (So far, so good! lol)
12) Fazer com que alguém sinta com que eu fiz diferença, pela positiva na sua vida. (não me parece)

Assim, podemos ver que este ano é apenas ligeiramente positivo. Podia estar a correr muito melhor... Mas está a ser mais para o bom do que para o mau...

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quarta-feira, março 15, 2006

Crítica urgente

Janis Joplin - Greatest Hits - (Outro clássico!) - *****
Jazzanova - Remixed - (ambiente dance electrónico) - ***
Joni Mitchell - Court and Spark - (Gostava de poder explicar concretamente que estilo de música é... para poder dizer que me é indiferente!) - **
Judas Priest - Angel of Retribution - (Ainda há albuns assim? Heavy Metal à antiga? Para os apreciadores do género parece-me muito bom. Não para mim.) - **

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terça-feira, março 14, 2006

o dono da loja

A partir de hoje vou assinar os meus posts como "o dono da loja" neste blog, tal como nos outros. Isto é só porque estou a escrever noutro e ali não me apetece aparecer como o meu nome. E como não percebi nenhuma maneira de assinar de uma forma num e de outra noutro... prefiro mudar neste também. É fácil perceber que sou neste blog. No outro, também, mas esteticamente, prefiro "o dono da loja".

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Crítica urgente

Hot Hot Heat - Elevator - (Mais uma banda da recente vaga de ingleses. Nao necessariamente dos melhores) - ***
Inês Helena - Poemas e Canções - (Melodia e poesia brasileiras. Nao ha paciencia) - *
Interpol - Antics - (Um prazer ouvir. Um belo album, por inteiro) - *****
INXS - Definitive INXS - (Adoro estes tipos. Um belo exemplo de coisa comercial que me agrada. Que pena que o Hutchence se tenha matado...) - *****

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segunda-feira, março 13, 2006

Já estava na hora!

Finalmente, o Estrela da Amadora voltou a ganhar depois de eu sair de Portugal!! E ainda para mais em casa do odiado Nacional da Madeira! Faltam-nos nove pontos... Vamos lá ver se ainda nos safamos...

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Crítica urgente

Finley Quaye - Maverick a Strike - (Que belo album! Nao sabia q era tao bom) - ****
The Gonzales - Presidential Suite - (Hip Hop alternativo? Estranho e variado) - ***
Hanne Hukkelberg - Little Things - (um jazz marado? Seria isso?) - **
Hong Kong Counterfeit - Paradisco - (Grande Electro!) - ****

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terça-feira, março 07, 2006

Crítica urgente

Ena Pá 2000 - A Luta Continua - (Mais uma obra de génio poético) - *****
Erlend Oye - Unrest - (electro-ambiental, muito agradável) - ****
Feist - Let it Die - (que agradável surpresa, lembra-me uma Norah Jones mais agitada) - ****
Fela Kuti - The Underground Spiritual Game - (mais musica do mundo de raizes africanas) - **

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A missão impossível do Benfica

Se o Benfica conseguisse passar a sua eliminatória contra o Liverpool, seria um feito de grande importância para o futebol português. E porquê? Em primeiro porque a vitória do Benfica contra o campeão Europeu Liverpool, foi a primeira de um clube português desde que em 1989 o FC Porto ganhou 2-0 ao PSV nas Antas (sendo eliminado por ter perdido 5-0 na primeira mão em Eindhoven).
Antes disso, o Benfica tinha ganho ao Liverpool campeão europeu de 1984 por 1-0 na Luz, insuficiente para dar a volta ao 3-1 da primeira mão.
Novamente contra o Liverpool, nos 1/4 de final da competição de 1978, o Benfica perdeu por duas vezes (2-1 e 4-1) com o Campeão Europeu (a caminho da renovação do título).
Falando em revalidações, o empate em casa do Benfica, também nos 1/4 de final, com o Bicampeão Europeu Bayern Munich (a caminho do Tricampeonato) em 1976. Em Munich, o Benfica foi esmagado 5-1.
Mais atrás, nas meias finais de 1972, o Benfica (novamente), empata 0-0 em casa com o campeão europeu Ajax (que iria fazer o Bi nesse ano e o Tri no ano seguinte), depois de ter perdido 1-0 em Amsterdão.
Em 1965, o Benfica não conseguiu evitar a revalidação do título europeu ao Inter de Milão, perdendo na final por 1-0.
Mas em 1961, o Benfica conseguiu evitar o "hexa" do Real Madrid, sendo esta a única vitória efectiva de um clube português contra um campeão europeu. Mas nunca um clube campeão europeu foi eliminado às mãos de um clube português. Seria histórico.

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domingo, março 05, 2006

A conhecer Madrid - a linha 1 do Metro

Julgo que a melhor maneira de conhecer uma cidade tão grande como é Madrid é numa primeira fase através dos seus eixos principais e posteriormente tentar "ligar os pontos". Assim, decidi percorrer pela superfície as linhas do metro. Uma por semana, uma bela caminhada de 3 horas, é saudável, distrai e ajuda-me a conhecer a cidade.
Há já umas semanas fiz a linha 3, a mais próxima de minha casa, mas dessa falarei depois. Começo assim pela linha 1. Subindo o Paseo de Delícias, onde moro, chego perto da estação de comboios de Atocha e da estação de metro de Atocha, onde inicio o meu percurso. A linha 1 de metro não começa nem acaba nesta estação. Para sul já fui antes enquanto procurava casa, e apesar de algumas coisas interessantes, está longe do centro, é das áreas mais degradadas e menos concorridas e assim decidi que a minha curiosidade, por agora, não me levava a querer começar por ali. Assim, subi a calle Atocha.
No primeiro dia que cheguei a Madrid e comecei a procurar casa, saí da estação de comboios de Atocha e também subi esta rua, por isso é quase poético que comece a minha exploração sistemática da cidade por aqui. Esta rua está cheia de comércio variado e foi aqui que vim à internet nos primeiros dias antes de estar instalado, fiz os meus telefonemas, comprei o cartão do telemóvel, comi, etc... ou seja, era a minha "base" antes de eu estar realmente instalado.
Chegando à estação de Anton Martin, viro à esquerda, seguindo pela calle Magdalena até à Plaza de Tirso de Molina. Sendo hoje domingo, preocupo-me em evitar "El Rastro", mas os tapumes da obras cujo objectivo me escapa separam-me da confusão enquanto procuro a rua certa para virar à direita em direcção a Sol. Encontro a rua da saída do cinema Yelmo (a Dr. Cortezo) que me leva à plaza Jacinto Benavente, ponto importante da agitação de copos e vida nocturna da zona de Sol.
Ao seguir, pela calle Carretas, lembro-me que pode ser um bom dia para comprar alguma das três peças de roupa que preciso comprar. O sinal de "rebajas" na primeira loja é um bom indicador disso. Sigo com calma pela pequena calle Carretas até Puerta del Sol entrando nas lojinhas, mas sem comprar nada. Atravesso a praça e sigo pela calle Montera, onde da primeira vez que passei, sozinho e por volta da 1h30 da manhã, uma prostituta chegou a agarrar-me para eu lhe dar um bocado de "atenção". Recusei menos delicadamente do que devia na altura, mas não gosto que me agarrem. Durante o dia, contudo, a rua é composta por um conjunto de lojas de tatuagens, piercings, sex shops, locais de espectáculos de strip tease e restaurantes com melhor e pior aspecto, muitos fechados, poucos abertos.
Chego assim à Gran Via. Atravesso-a e escolho cuidadosamente a rua que me levará à estação Tribunal. Reconheço o nome de uma rua, Fuencarral, que sei que irá ter à estação seguinte, Bilbao, onde fui ver um quarto no número 107 desta rua. Sigo assim pela calle Fuencarral pensando já no que havia de comer. Nesta rua continuam as muitas lojas de roupa, iguais (a maioria delas) às que temos nos centros comerciais portugueses, mas será sem dúvida uma rua que as meninas devem gostar de visitar. Reparo num restaurante tradicional "Ribeira do Miño" e vou espreitar. Tal como o nome parece indicar, é um restaurante Galego e parece barato e parece concorrido e parece ter bom aspecto. A lembrar para uma futura ocasião. Este mês o salário foi menor, por isso mais vale seguir em frente. Chego à estação Tribunal e continuo em frente. À procura de mais um restaurante, recuso aquele para o qual espreito e decido-me que entro no próximo Kebab que encontrar... tipicamente... turco! Olho para a direita e leio "Doner Kebab". Foi rápido. Como diria Basak, "conquering the world through Doner Kebabs". Espreito para ver se há alguma razão para o rejeitar e o facto da clientela ser praticamente toda da minha idade e nenhum ser turco dá-me alguma confiança adicional. Como, demorando-me tanto como deveria demorar, noto que o proprietário é afegão (não turco) e sigo ainda pela calle Fuencarral.
Chego à glorieta de Bilbao e lembro-me como fiquei excitado com a possibilidade de morar nesta praça quando vim ver a casa do 107. O prédio então, esse é lindo... mas ao entrar e apeceber-me que teria de partilhar a casa com a dona, avó, mais quatro pessoas (que nunca saberei quem são), um neto de quem a avó toma conta durante o dia e apenas uma casa de banho... rapidamente me escusei com "não ser bem o que eu estava à espera" e saí de lá rapidamente. Nada tira porém brilho à praça, especialmente hoje, que o sol brilhava, apesar do vento frio que irritava e obrigava a por as mãos nos bolsos.
Meto caminho pela calle Luchana e tenho tempo de entrar numa livraria onde a pessoa que atendia falava português com alguém. Não digo uma palavra e sigo pela rua, virando à esquerda na plaza Chamberi, apanhando assim a calle Santa Engrácia. Estou agora numa zona menos animada, provavelmente com muitos escritórios e que perde o movimento durante o fim de semana, um pouco como a zona onde moro em Lisboa. Já me estou a afastar do centro também. Nota-se bem a diferença. Vejo a igreja da estação Iglésia, passo por Rios Rosas, por onde procurei muitas casas e chego a Cuatro Caminos, onde começa a linha 2 e de onde provavelmente começarei o meu trajecto da próxima vez que repetir estas caminhadas.
A partir daqui falta apenas uma única rua. As próximas quatro estações de metro antes de chegar à Plaza Castilla, o meu destino final são todas na calle Bravo Murillo, enorme avenida que percorre a cidade de norte a sul partido do mesmo ponto que o Paseo de la Castellana, mas que a partir de Cuatro Caminos desce paralelamente a este. Assim, faltava seguir a calle Bravo Murillo no troço em que curva, desembocando na Plaza Castilla e no Paseo de la Castellana. Aqui volta a haver agitação, mas notamos que estamos já fora da das zonas nobres da cidade. O comércio mais popular, os prédios mais baixos, as ruas perpendiculares que acabam mesmo à frente em prédios velhos ou descampados, a menor imponência e cuidado com os edificios. Tristemente lembrou-me Lisboa e isto não é lisongeiro para a minha cidade.
Passo por Alvarado, Estrecho, Tetuán e Valdeacederas e por aqui vou distraído com pensamentos que não estão ligados ao que vejo, tal é o desinteresse desta zona. Pensando à posteriori, será provavelmente o mesmo que encontrarei quando decidir fazer o resto da linha um para sul de Atocha ou Atocha Renfe. Animado, mas não acrescenta muito à cidade. Mas pelo menos já sei o que aqui está.

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The Three Burials of Melquiades Estrada


A estreia de Tommy Lee Jones como realizador foi muito bem recebida pela crítica. Ganhou o prémio para melhor argumento e melhor actor no festival de Cannes e foi nomeado para a Palma de Ouro. Eu também a recebi muito bem, uma vez que gostei deste filme que conta a história de Pete, um "cowboy" moderno que vive perto da fronteira sul dos EUA e desenvolve uma relação de amizade com Melquiades, um imigrante mexicano que trabalha com ele. Quando este é assassinado, Pete (Tommy Lee Jones) rapta o assassino e leva-o, juntamente com o corpo do seu falecido amigo, numa viagem até à terra natal de Melquiades para que este possa ser lá enterrado, como era o seu desejo. O argumento é interessante, os desempenhos dos actores também o são, tem uma cena verdadeiramente divertida (no meio do drama todo) mas falta-lhe qualquer coisa para ser um filme muito bom. Vale a pena ver, no entanto.
Nota final: ***

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sexta-feira, março 03, 2006

Walk the line


A espécie de biografia de Johnny Cash é um filme agradável de se ver, com boas interpretações, uma GRANDE banda sonora (não sabia que poderia gostar tanto deste género de música) e que em geral dá prazer ver, dando-nos a ver o início do rock'n'roll branco nos Estados Unidos. Destaco a interpretação da Reese Witherspoon, que quanto a mim está melhor que o Joaquin Phoenix, apesar da transformação deste, nomeadamente no que respeita à sua voz quando canta ser impressionante. É um bocado holiwoodesco na forma como flui e como trata os temas centrais. Mas eu gosto de histórias de amor por toda a vida e esta claramente o foi.
Nota final: ***

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quinta-feira, março 02, 2006

Modern reasons for rejecting religion

Tirei isto da Wikipedia (sim, às vezes não me apetece mergulhar a fundo no mundo dos lasers...). Logical Irrelevancy - Many people use logic to render religion pointless, regardless of their belief in the existence of God. God, by definition, cannot fail—ergo—God is successful. Therefore we can say and do anything we want without ever being a failure, because we are a reflection of a perfect universe created by God.
Sim, podemos fazer o que bem nos dá na telha e mesmo assim nunca seremos um falhaço! Gosto desta perspectiva despreocupada (não, não é um regresso à minha fase religiosa...)!

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Crítica urgente

Diana Krall - Live in Paris (jazz cantado, não é bem o meu género e há outros de que gosto mais) - ***
Editors - The Back Room - (rock alternativo com uma ou duas canções muito boas, o resto consistente) - ****
Ella Fitzgerald - Pure Ella - (Quem sou eu para criticar esta senhora?) - ****
Embrace - Out of Nothing - (rock demasiado calmo... nao me lembro de ter reparado q estava a ouvir) - **

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quarta-feira, março 01, 2006

Contacto?

O casal referido no último parágrafo é constituído pelo irmão e pela cunhada do empregado do bar daqui de baixo que me costuma dar os chupitos depois do almoço...

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Crítica urgente

Coldcut - Journeys by DJ - (Dance remixes. Boa onda! heeheh!) - ***
De-Phazz - Natural Fake - (Easy Listening/Dance com influências funk e jazz) - ***
Destroyer - Your Blues - (Irritante desde o início. Nao sei definir, mas e super-irritante! pah, desisto, nao consigo ouvir isto até ao fim...) - *
dEUS - In a bar under the sea - (outro dos meus preferidos. Como será o novo album?) - *****

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