Conversa, futebol, cinema, música, viagens, banda desenhada, culinária e as coisas estranhas que acontecem na minha vida.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Jay-Jay Johanson - Rush

Mais um CD. Preciso de arranjar um emprego rapidamente para sustentar este meu estilo de vida... Entretanto, mais um novo album de Jay Jay Johanson, fácil de ouvir, cheio de ritmo e com letras engraçadas e com sentido. Mais um daqueles que eu vou ouvir muitas vezes (presumo que para o desespero da minha irmã...).

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Goldfrapp - Supernature


Comprei o novo album de Golfrapp! É todo dance! Tem uma ou outra mais calma e diferente, mas no geral é bastante animado. Muito bom! Nota final: *****

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Mondovino


Na semana passada fui ver Mondovino, um documentário sobre vinho. Essencialmente contrastava dois modos diferentes de ver a produção vinícola mundial. De um lado, temos a produção tradicional, de acordo com o que tem vindo a ser feito desde sempre, respeitando os sabores naturais decorrentes do terroir. Do outro lado, temos a produção capitalista, orientada para o lucro, com menos respeito pela tradição, mas preocupada em satisfazer a procura mundial, com sabores mais agradáveis ao paladar da generalidade da população e que de certa forma tenta "democratizar" o consumo de vinho. Este último modo de produção, segundo os autores do filme, está de certa forma "aliado" aos críticos e literatura especializados que influenciam gostos e preços a nível mundial. Não gosto da forma como é filmado e a obsessão do realizador por cães (ou seria dos vinicultores?) era irritante. No final, um belo filme sobre um dos meus assuntos preferidos! Nota final: ****
PS: Como notou a Patrícia... será que todos os grandes produtores de vinho mundiais são um bocado fascistas?

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quinta-feira, setembro 22, 2005

O anúncio de emprego ideal para mim!


Estou à procura de emprego. Acabei de encontrar um anúncio cujo título me chamou à atenção. Era mesmo o que eu gostaria de fazer. No entanto, as funções, tal como descritas no anúncio parecem redutoras comparativamente ao título. Assim, uma empresa da área do equipamento desportivo procura... "RESPONSÁVEL DE UNIVERSO"!!!!! Não sei como é que uma empresa deste tipo tem um universo para gerir, e mais porque é que não é um fulano super-importante da empresa a gerir isto. Na verdade, pedem um sujeito de 23 a 32 anos, preferencialmente com formação superior e que seja enérgico, dinâmico, persistente e... sorridente! De facto deve ser necessário sorrir muito para se ser responsável por um universo! Eu acho que me enquadro neste perfil... mas ir gerir um universo para Almada???? Enfim... no entanto, sempre achei que podia gerir um universo bastante bem!

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terça-feira, setembro 20, 2005

Computador em casa

Comprei um computador. Precisava dele. Claro que se calhar não tendo emprego, podia esperar um bocado. Mas isso não é muito do meu género. É da maneira que me sinto mais em casa e tenho de arranjar emprego mais depressa. Ainda não está muito afinado. Nem sequer a internet, que estranhamente anda sempre a cair. Mas estou contente. 160 gigas de disco?!?!? A loucura!

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segunda-feira, setembro 19, 2005

Origami as a metafore for life


This is Catherine's:
"Life is like doing origamis with card: it's pointless, but we keep on trying!"

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Cricket as a metafore for life...

This is for Katie...
"We were a composite of the motley racial crew who attended the colleges, with one significant exception: only one white man joined our team, and he was a Portuguese of local birth, which did not count exactly as a white (unless very rich)."
In Beyond a Boundary, CLR James.

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Regresso

Duas semanas de férias. Era o que eu pedia... Não tive direito. Apenas uma semana em casa dos meus pais. Mesmo lá, não descansei como queria. Acho que o que eu precisava mesmo era de um tempo sozinho para limpar a cabeça. Lá não houve disso. Precisava de ter ido fazer uma viagem por Trás-os-Montes ou algo assim. Não aconteceu e vim para Lisboa na 3a feira passada, cerca de quatro ou cinco dias antes do previsto.
Durante a semana, estive ocupado com entrevistas e testes para empregos. Bom, por um lado, mas não contribuíu para o meu descanso. Assim, volto à minha rotina de desempregado, com montes de coisas para fazer e todo o tempo do mundo para as concretizar. Mas montes delas são coisas chatas. Burocracias, etc.
E agora com a minha irmã Inês a viver comigo. Mais uma mudança. Veremos como nos damos juntos.
Já me comecei a irritar com algumas das burocracias. E hoje foi o primeiro dia em que tentei resolver qualquer coisa. Bom, temos tempo. Tenho uma lista enorme de pessoas com quem falar (e efectivamente escrevi a lista!) e tenho de ver se o faço no espaço de uma ou duas semanas. Ou seja, tenho de por a minha vida em Portugal em andamento. Preciso de um emprego, isso é o mais importante.
Entretanto passou o casamento da minha prima Ana... Era o meu último plano quando estava em Brighton. Agora percebo que o corte entre a minha vida passada e a futura, apesar de drástico, não será tão grande como eu pensava. Já há alguns outros planos para o futuro, apesar de não serem importantes. Essencialmente espectáculos. Sei q em Fevereiro vou ver Depeche Mode ao Pavilhão Atlântico e comprei bilhetes para os três jogos da Liga dos Campeões que se vão passar em Lisboa. De resto... nada de especial. Uma das minhas amigas de Brighton já me(?) veio visitar. Ou seja, a transição Brighton/Lisboa está a ser mais suave do que eu pensava.
É bom estar de volta, mas estou cheio de saudades das coisas e das pessoas que lá deixei. Mas agora é tempo de me reajustar e recomeçar. Para já preciso de internet em casa.
Hum... estou com pouca práctica. Este texto está todo desarticulado... Mais em breve.

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quinta-feira, setembro 01, 2005

Interlúdio

Acabou-se um capítulo da minha vida. Penso que nunca mais voltarei a estudar, mas nunca se sabe. O que eu sei é que nesta altura estou farto, e quero é trabalhar. Mas desta vez, quero trabalhar em algo que realmente goste. Não estou a falar de carreira, mas sim de fazer qualquer coisa que me dê prazer e de preferência que pague bem (ou o suficiente para eu ter conforto). Este ano foi bom em termos profissionais, se bem que menos bom em determinados pontos da minha vida privada. Mas agora volto a Lisboa. Não sei se de vez. Para dizer a verdade, todas as hipóteses são válidas e confesso que preferia voltar a sair do país por mais uns tempos. Veremos o que acontece.
Conheci imensa gente nova em Brighton. Posso dizer que tenho deixo amigos espalhados por quatro continentes. Alguns, sei que vou visitar. Todos estamos tristes com o facto de nos irmos embora e nos separarmos. Parece-nos injusto que depois de um ano a criar laços fortes de amizade, companheirismo e nalguns casos mais do que apenas isso, tenhamos agora de voltar às nossas vidas anteriores. Ao contrário de alguns, até a maioria, eu não volto para casa dos meus pais, mas sim para a minha. Ao contrário da maioria, posso refazer a minha vida sem nenhum tipo de reminescência do passado. Não tenho nada que me prenda. Posso ter um novo trabalho, uma nova casa, uma nova companhia, em qualquer parte do mundo. E tenho ideias para por em prática. Mas não tenho nada definitivo. Tudo em aberto.
Por agora vou voltar a Portugal, primeiro Lisboa para o fim de semana e depois para Celorico da Beira, visitar os meus pais. 10 dias afastado do mundo vão-me fazer bem. É um interlúdio que me vai fazer bem antes do recomeço.
Brighton acabou. Acendem-se as luzes, saem os actores e cai o pano. Fim deste acto.

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Ode a Brighton

Estou quase a sair de Brighton. Durante um ano foi a MINHA cidade. E este MINHA é escrito desta forma porque me senti em casa. Não me senti um estrangeiro a viver fora do seu ambiente natural, senti que é uma cidade onde pude ser eu, sem ter de me mudar, sem ter de me adaptar, sem ter de fazer coisas fora do normal. E por isso é a minha segunda cidade. Vou voltar para a minha cidade preferida, Lisboa, mas esta fica-me na memória e quem sabe, um dia, um regresso.
É a cidade mais descontraída de Inglaterra. É a que tem mais horas de sol por ano, é onde há maior comunidade gay do país, é onde há o maior número de vegetarianos, restaurantes vegetarianos e lojas vegatarianas do país, é a cidade mais turística (para os ingleses) de Inglaterra, é provavelmente a cidade com o espírito mais aberto do país. E fez-me sentir bem.
A cidade em si é linda, mas se calhar sou eu que não estava habituado a este tipo de organização, arquitectura e outras coisas. No entanto, os seus dois grandes "monumentos" (eheheh) são coisas únicas no mundo e fazem-me ficar contente por ter vivido na cidade onde eles existem. Um é mesmo um monumento, o Pavillion. Que grande maluco era o sujeito que mandou construir aquele palácio indiano/árabe/chinês... Por dentro está cheio de coisas super-interessantes e bizarras. E não fosse a rainha Victória achar Brighton demasiado "mundana" (já naquele tempo), o palácio não teria sido espoliado de grande parte das suas riquezas. O segundo "monumento", não é bem um monumento. Ou melhor, é e não é! O Pier. É um pontão enorme, inaugurado nos últimos momentos do século XIX. Em cima, está uma enorme "feira popular", onde o pessoal mais chunga e os turístas vão porque é um local único. Há uma espécie de efeito que aquele local tem sobre as pessoas. É agradável estar lá, apesar de ser apenas uma "feira popular". Mas está em cima da água, está sempre iluminado e cheio de animação e vida! É um local único!
Mas não só pelos monumentos é que eu gosto de Brighton. A sua vida cultural, a actividade musical da cidade, uma das melhores no país, e sem dúvida a mais activa per capita (relembro que este "concelho" tem 250 000 pessoas), com grandes bandas e grandes DJs a passar por cá praticamente todas as semanas. Os clubes sempre com uma oferta enorme, cheia de diversidade, teatro, comédia e outros espectáculos de toda a parte do mundo aparecem por cá. Se se tiver tempo e dinheiro, tenho a certeza de que é possível arranjar actividades lúdicas interessantes TODOS os dias do ano.
E claro, o comércio. As "Lanes", a parte velha da cidade, de quando isto era apenas uma pequena aldeia piscatória chamada "Brighthelm Stone", e a "North Laine", ambas com o seu pequeno comércio que está vivo e é mais atractivo do que o único centro comercial que existe na cidade. Todas cheias de coisas diferentes, de cores variadas e chamativas. Cada uma das lojas é única, com o seu toque pessoal. E muitas delas sempre a mudar. Se o negócio não dá, muda-se de negócio e recomeça-se novamente. Há lojas de tudo e para todos os gostos e bolsas e interesses. E cafés e restaurantes e... pubs. Há na zona de Brighton e Hove quase... 1000 (!!!!!) pubs! E eu devo ter visitado qualquer coisa como uns 70! Com o nosso hábito de visitar um por semana e mais os outros que visitei ora para ver a bola ou apenas porque sim...
E depois, todas os meus locais preferidos... Hove é lindo e se eu algum dia puder ter casas espalhadas pelo mundo, quero uma em Hove. O campo que circunda esta cidade é verde e organizado. Lewes, a três estações de comboio daqui é mágica no dia 5 de Novembro. Seven Sisters, os desfiladeiros que dão para o mar do final de Quadrophenia...
Uma pequena lista de sítios preferidos, sem nenhuma ordem em especial: Mrs. Fitzherberts, The Red Veg, The George, Dave's Comics, Ali-Cats, Concorde 2, Funky Fish, 14 Ship Street, Casablanca, Lion and Lobster's e The Swan. Não me esqueço dos bons tempos que cá passei. Foi óptimo viver aqui um ano. E o curioso é que apesar de haver tempos menos bons, nunca houve maus tempos, ou se houve, a sua memória desvaneceu. Espero voltar em breve e quem sabe voltar a viver nesta que é a minha cidade adoptiva.
Amo Brighton!

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