Junho foi o mês mais profícuo: 9 filmes!

Hein, nove filmes, dá dois por semana, quase um a cada 3 dias... nada mau! Mas nem todos bons. Oxalá os houvesse!

Je vous salut, Marie

Para completar a minha trilogia de filmes aberrantemente secantes (depois de Honor de Cavalleria e de INLAND EMPIRE), aqui vem este "clássico" que apanhei na cinemateca... Aparentemente, à data da sua estreia, houve mesmo gente que se indignou com o conteúdo do filme e fez escandaleira para que interrompessem a sessão. Ah, bom e velho Portugal dos anos 80...

Este filme merece ser interrompido porque... é chato como o caraças! Supostamente é uma ficção de uma senhora que "sofre" (acho que é o melhor verbo para usar aqui) uma "imaculada concepção". Ou seja, fica grávida e era virgem (yeah, right). Depois o filho cresce e percebe-se que vai ser o novo messias.

Aborrecido até ao limite, está no meu top 3 de filmes chatos do ano.

Nota final:*

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Ocean's 13

A terceira parte do remake de Steven Soderbergh do clássico com Fred Astaire desta vez gira à volta de um plano quase impossível para fazer um casino ir à falência (o que como sabemos, é realmente daquelas coisas bastante difíceis de fazer... se até o bingo do Estrela dá lucro...).

Um grande elenco, uma realização eficiente e os habituais plot twists acabam por concretizar um filme equilibrado e divertido.

Hilariante, a fase do plano que quase não resulta devido à consciência social de dois dos membros do "gangue".

Treze começam já a ser demasiados para poder dar atenção suficiente a cada um deles, pelo que o filme se dispersa um bocado.

Ainda assim, um belo Heist Movie.

Nota final: ***

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Zodiac

Baseado na história verídica de um assassino em massa que aterrorizou o Oeste dos EUA há umas décadas atrás, este longo filme do realizador de Se7en e Panic Room tentar aflorar algumas pistas sobre quem realmente terá matado todas aquelas pessoas. Sem dar uma resposta final, aponta para as deficiências da investigação e sugere que um "investigador amador" terá estado muito perto da resposta certa... e quase pagou por isso com a própria vida.

O filme arrasta-se um pouco e creio que por isso não terá o ritmo que o realizador pretendia para o tamanho que tem. Para quem quer matar três horas e pensar um bocado. Não resultou muito bem para mim.

Nota final: **

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Lady Chatterley

Adaptação de uma versão do romance erótico de D. H. Lawrence.

Lady Chatterley tem um marido paraplégico e muda-se para o campo com ele. Aos poucos, vai-se apaixonando pelo caseiro... Passado um bocado, já anda a correr nua pela floresta com ele. Uma história de um romance proibido, de libertação, de amor correspondido, de hesitação e de certeza, filmado de uma forma muito bonita por Pascal Ferran, com uma grande interpretação de Marina Hands, acaba também por se arrastar um pouco mais do que devia.

Mas no final apesar de ser meio parado, não chega a ser chato. Falta-lhe, contudo, um bocadinho para passar do "bom".

Nota final: ***

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Teresa, el cuerpo de Cristo

Ui...

Porquê? Porque foi de borla e porque tinha a Paz Vega. Chega? Nem pensar. Este filme é um bio-pic de Santa Teresa de Ávila! Porque raio é que eu o fui ver? Pior, porque é que alguém se lembra de realizar uma coisa destas? Pior, porque raio é que a Paz Vega aceita um papel destes? Que raio... Já agora, estes tipos da Igreja realmente às vezes passam-se. Esta é santa porque dizia que "um anjo a penetrava como uma seta"? Aham... Era bonito que a Igreja integrasse o sexo na sua doutrina como algo normal, mas daí até falarmos de penetrações comparadas a setas... podemos ter alguma coisa que não doa?

Enfim, o filme é chato.

Nota final: **

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Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer

Ok, ok, ok... é um filme sobre personagens de banda desenhada, pelo que eu sou um pouco parcial para falar...

A Mulher Invisível e o Senhor Fantástico (coff, coff) vão-se casar! Mas pelo meio dos preparativos para o casamento, uma ameaça extra-terrestre paira sobre a Terra. A chegada do Surfista Prateado anuncia a presença de Galactus, o devorador de mundos! Como deter o Surfista? Há quem tenha outros planos para ele, tal como o Doctor Doom, que pretende roubar o seu poder.

Em termos visuais é um bom filme, repetindo a receita do primeiro tem um argumento que não deixa os fãs demasiado desiludidos (ok, acho que no final todos esperamos ver um gigante com um saiote púrpura e não uma nuvem de gás) e promete uma continuação, pelo que vale a pena.

E o que é que eu posso fazer? Acho a Jessica Alba gira. Sou um geek!

Nota final: ***

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Ye yan

Em português, Inimigos do Império (em inglês, "The Banquet"?). Aparentemente é uma adaptação livre de Hamlet, passado na China, num passado distante.

Ok, já não é a primeira vez que eu digo, os chineses depois de um período de alguns filmes brilhantes, neste momento apenas conseguem atingir um nível elevado em termos de explendor visual. Em termos de argumento (não estou a dizer mal do Shakespeare, ok?) ou da sua passagem para o filme, este foi outro chato, previsível e onde, atrevo-me a dizê-lo... morre toda a gente no fim?!

Pá, amigos... toca a elaborar nos argumentos e a ver se no final das contas a morte não é o destino de pelo menos 60% das personagens que aparecem no filme. Nem tudo é vida ou morte e um bom filme nem sempre precisa desse dramatismo todo. Acho que andam a tentar demasiado.

Ye yan falha.

Nota final: ** (só pelo explendor visual)

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Shrek the Third

O terceiro capítulo da saga de Shrek conta a história da sucessão do trono do reino de Buéda, Buéda Longe (acho que é assim que decidiram traduzir para português). O pai de Fiona está a morrer e para rei... quer um primo afastado, um pouco reticente em assumir esta responsabilidade. Enquanto Shrek, o Burro e o Gato das Botas o tentam convencer, o Príncipe Encantado promove um golpe de estado contra o qual Fiona e mais umas quantas princesas encantadas terão de combater.

Mais um filme muito divertido que apesar de tudo, não perde muito face aos anteriores. Continua o mesmo humor de dupla camada que entretem crianças e diverte os adultos.

Nota final: ****

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Le Temps qui Reste

Ok, eu tenho sentimentos contraditórios face a François Ozon. Se achei imensa piada a Huit Femmes e adorei a belíssima desculpa para despir completamente a Ludovine Sagnier em Swimming Pool, já não achei tanta piada a 5x2.

Neste seu novo filme, ele conta a história de Romain, um jovem que descobre que tem um cancro terminal fulminante. Confrontado com o facto de que tem apenas meses de vida, decide resolver os seus assuntos pendentes. E depois vai morrer longe.

O filme é sensível e acaba por haver uma certa empatia com a personagem principal, uma vez que se encontra numa situação terrível e ele não é perfeito. É humano, com tudo de bom e de mau que isso acarreta em termos de decisões certas e erradas, escolhas que se fazem que provavelmente seriam diferentes caso não se estivesse confrontado de forma directa com a própria mortalidade.

Dá que pensar e está bem estruturado e com um ritmo fluido. Talvez por isso me decida por gostar deste filme.

Nota final: ***

So eighties...

Ok, posso perder na parte dos piores calções, mas ganho na melhor t-shirt, não? Não faço ideia de quantos anos tinha aqui!

Mais um esforço... Maio!

Mon Oncle

Cinema francês, agora nos clássicos, aproveitei uma reposição do Nimas para ver este filme de Jacques Tati.
É um filme simpático, mas confesso que desenquadrado da época, possivelmente não o consigo apreciar na sua plenitude na medida em que é modernista no passado. Acaba por ser um retrato engraçado do que eram as espectativas relativamente ao progresso socio-económico daquela altura e tem algumas cenas coreografadas de forma extraordinária.
Nota final: ****
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INLAND EMPIRE
Estava eu sossegadinho em casa quando alguém me diz que vai sair o novo filme do David Lynch. Cheio de alegria, comento com os que me rodeiam que vou certamente vê-lo, canto loas a Lost Highway, Mulholland Drive, Elephant Man e Blue Velvet e até mesmo a Dune. Quando o filme sai, começo a ver as críticas a serem um pouco crípticas... "Controverso", "difícil", "o universo lynchiano"... O meu entusiasmo esfriou um pouco. Fui vê-lo no entanto...
Resultado final: A PIOR MERDA DE FILME QUE ME LEMBRO DE JAMAIS TER VISTO NA VIDA.
Lynch, vai para o caraças, perdeste todo o crédito que ganhaste nos últimos anos, QUASE que me fizeste ficar ALÉRGICO a cinema. Mostraste-me que o cinema pode ser uma forma de tortura e abriste as portas da minha percepção a quão medíocre pode ser o processo criativo àquela que chamamos sétima arte.
Nota final: ZERO, NADA, VAZIO, VÁCUO, ENTROPIA, MATÉRIA NEGRA.

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La Môme
Como é que é possível traduzir um título de um filme francês por uma frase em francês completamente diferente? Perguntem aos espertos que se encarregam da distribuição deste filme (o filme também saiu com esse nome nos EUA, o que é um insulto ainda maior à inteligência colectiva do nosso país...). Do meu dicionário Francês-Português da Editorial Domingos Barreira (que me custou 2 contos e 100 para aí em 1990):
Môme [mo:m], s. m. Pop. Criança, catraio. Gír. S. f. Rapariga
"La Môme" NÃO é equivalente a "La vie en Rose". Enfim... este filme é mais uma tentativa (bem sucedida, quanto a mim, que não sou nenhum expert no assunto) de retratar a vida de Edith Piaf. Desde a sua infância difícil até ao seu apogeu e a partir daí até ao final imerecido. Brilhante a cena em que ela descobre que o "namorado" morreu num acidente de avião. Gostei muito da actriz que a desempenha (Marion Cotillard), que já entrou noutros filmes que eu vi, apesar de não me lembrar dela. Vale a pena ver.
Nota final: ***

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Shortbus

Ui, ca nojo! E isto não é um comentário homofóbico ou ultra-conservador. O filme é uma porcaria! Clichê, atrás de clichê, atrás de clichê, numa sucessão de sexo gratuito digna de alguns sites que eu conheço... por questões científicas, claro!

Shortbus é um clube de sexo que existe em Nova Iorque. Quem o frequenta e o que é que os atormenta? É isso que o filme tenta mostrar.

Compreendo a sexualidade como parte integrante do nosso ser, mas não consigo compreender as pessoas que acham que a sexualidade GUIA a sua vida.

E passa isto hoje em dia por arte? Voyerismo, exibicionismo e petulância são as palavras que me vêm à cabeça quando me lembro deste filme.

Nota final:**

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Pirates of the Caribbean: At Worlds End

Depois da desilusão tremenda que foi a maratona inconsequente do segundo capítulo da saga, este último(?) capítulo compensa um pouco. Apesar da história continuar a ser difícil de seguir, para quem não tem os outros filmes na cabeça, há fio da acção que se consegue seguir.

Jack Sparrow está morto e é preciso resgatá-lo (ah pois, o filme chama-se "at world's end"), pois só ele pode unir as diversas facções piratas contra o ataque da marinha inglesa.

Visualmente, é muito forte e o final é surpreendente, especialmente se tiveremos em conta que estamos com Hollywood no seu máximo esplendor.

Nota final: ***

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Trust the Man

Ca porcaria! Ja nao me lembrava que tinha visto este filme! DAMN YOU, MEDEIA CARD!!!!

Como pôr um belo conjunto de actores a fazer uma porcaria deste género? Perguntem ao realizador Bart Freundlich.

Na essência é igual ao "Last Kiss" que foi visto em Abril.
Nota final:**

Mais cinema... Abril!

Red Road

Este filme escocês retrata a história de uma polícia que supervisiona as câmaras de vigilância de Glasgow. Até que um dia vê o homem que matou a sua família, recém libertado da prisão. A partir daí, a obsessão de o confrontar com os seus actos ultrapassa a sua ética profissional e os resultados não são os melhores...

O filme é interessante, mas não é uma obra prima.

Nota final: ***

300

Adaptação da banda desenhada homónima de Frank Miller, este filme absolutamente avassalador em termos de imagem (o que comprova que Miller sempre foi um dos mais criadores de banda desenhada que mais se inspirou no cinema e que agora demonstra o seu génio, uma vez que são os cineastas que adaptam as suas obras que o copiam - vide Sin City) conta a história de 300 guerreiros espartanos que seguem o seu rei, Leónidas, numa missão suicida para deter 100 000 invasores persas.
"Today we dine in Hell"
Nota final: *****

Honor de Cavalleria
Gonçalo Jimenez de Quesada foi um "conquistador" espanhol do século XVI que explorou a zona da actual Colômbia e Equador. A sua expedição começou com milhares de homens e terminou com uma mão cheia deles. Alguns afirmam que terá sido na sua figura que Miguel de Cervantes se inspirou para escrever "Dom Quixote". O que é que isto tem a ver com este filme? Também ele é inspirado na figura de "D. Quixote". E mais? Mais o quê? Este é um dos filmes mais chatos de toda a história do cinema e eu tinha que escrever qualquer coisa...
Nota final: *

Sunshine
A seguir a ter tido a experiência "Honor de Cavalleria", fui ver um filme de ficção científica. Realizado por Danny Boyle, (o mesmo de Shallow Grave, Trainspotting, 28 Days Later, do pouco conhecido Millions ou de... (argh) The Beach), conta a história de uma missão solar (o nome em português), a segunda no espaço de poucos anos, que pretende causar a re-ignição do nosso Sol, que está a colapsar. A caminho, encontram a nave da primeira missão, mas seis anos depois, estará alguém vivo? E deverão os tripulantes arriscar a segunda missão e consequentemente a humanidade para salvar sete pessoas que já devem ter morrido?
Glorioso visualmente, consegue passar a mensagem da imensidão do poder do Sol face à insignificância do ser humano. No fim começa a freakalhar, mas acaba por fazer todo o sentido. Vi-o duas vezes (talvez para compensar o último que tinha visto) e valeu a pena. Um dos meus preferidos deste ano!
Nota final:***** por me ter dado um BOM filme de ficção científica. São tão raros...



The Last Kiss
Um remake de um filme italiano justamente chamado "L'ultimo baccio", conta a história de um homem que acabou de fazer 30 anos, que está numa relação estável e que de repente se pergunta... "E agora? É mesmo isto que eu quero?"
Para o género, não está mau (até gosto do Zach Braff...), mas não é o meu género de filme. Fui vê-lo com a Guida, que tinha um desconto num centro comercial... e como nós vemos de tudo... enfim, lá papamos isto.
Nota final: **

Catching up... slowly

Comecemos pelo cinema emMarço...

Dreamgirls

Este filme baseado de forma livre na vida das "Supremes", é um musical cheio de graça, que conta com um elenco muito bom que consegue, de forma muito elegante contar um pouco o que foi a história da Motown e de todo o movimento de música "negra" vindo da Detroit dos anos 60.

De destacar, para além da lindíssima Beyoncé Knowles, a grande voz da derrotada dos "Ídolos" americanos, Jennifer Hudson.

Excelente guarda-roupa e cenografia.

Perde um pouco o ritmo perto do final e por isso:

Nota final: ****

El Laberinto del Fauno
Este filme conta com uns efeitos especiais fantásticos (e não é uma produção americana, mas sim ESPANHOLA, mesmo aí ao lado), pelos quais foi recompensado com vários Óscares nas categorias técnicas.
A história vive à volta de uma menina, filha de um primeiro casamento de uma senhora que agora casou com um oficial do exército nacionalista espanhol, logo a seguir ao final da Guerra Civil. A missão do oficial é acabar com uma célula de resistentes que ainda combatem na floresta. A mesma floresta que parece agora revelar alguns segredos sobre a verdadeira identidade da menina e do seu passado fantástico.
Nota final: ****








Das Leben der Anderen
Vencedor do Óscar para melhor filme estrangeiro, conta a história de um agente da Stasi, a policia secreta da RDA a quem é confiada a missão de descobrir (dê por onde der) algo que incrimine um dramaturgo, cuja esposa é cobiçada pelo ministro da Cultura. O problema é que tanto o dramaturgo como o agente da Stasi são leais tanto ao regime vigente como às suas consciências. Como conjugar as duas coisas?
Muito bem filmado, a história é inteligente e vale a pena ver, sem dúvida.
Nota final: ****

The Good Shepard
Filme realizado por Robert de Niro, conta com um surpreendente Matt Damon (gritem todos: "MATT DAMON") no papel de um agente a quem é confiada a missão de organizar os serviços secretos americanos imediatamente a seguir à segunda guerra mundial.

O filme peca um pouco por ser longo e tem uma coisa muito pouco credível: QUEM NO SEU PERFEITO JUIZO PREFERIA IR TRABALHAR LONGOS PERÍODOS NO ESTRANGEIRO, TENDO EM CASA A ANGELINA JOLIE?
Seja como for, o filme tem mérito.

Nota final: ***

The Good German
Filme de Steven Soderbergh, a preto e branco (que chatice...) sobre um jornalista militar que se envolve numa investigação sobre um assassinato que envolve a sua ex-mulher e o seu motorista.
Fiquei com uma boa impressão deste filme, mas já não me lembro de muitos pormenores.
Nota final: *** (baixo, porque senão lembrava-me de mais)

Fur
Duas belas interpretações, de Nicole Kidman e do maldito regressado Robert Downey Jr. enchem uma biografia imaginária de Diane Arbus, uma das mais influentes e conceituadas fotógrafas norte-americanas (como se eu soubesse alguma coisa sobre ela). Seja como for, o filme é bom e o Robert Downey Jr. tem imenso pelo. Que a Nicole Kidman corta. E tira fotografias. Ah, e envolvem-se emocionalmente.

Nota final: *** (alto)

The Man of the Year

Um filme de Barry Levinson, um realizador eventualmente menos conceituado do que deveria tendo em conta a quantidade e diversidade da sua obra... com Robin Williams... num papel que medeia entre o cómico e o sério. Eu não gosto do Williams como actor sério, mas como aqui está num papel "sério" onde é um comediante... até escapa.

A história é a de um apresentador de um programa de entretenimento de cariz político (um "Daily Show" imaginário) candidata-se a presidente dos EUA... e ganha. Como é que ele ganha e o que faz com essa informação é do que trata o filme.
Acaba por falhar um bocado.
Nota final: **

UEFA...

Ontem vi o Platini. Não lhe dei o calduço que ele merece desde 1984 porque na prática ele é o presidente da empresa que é dona da minha. Acho que seria uma má "career move".

Hoje os meus colegas dizem-me que o viram o Scolari. Outro que merece um calduço. Pergunto-me se hoje eu lhe tivesse feito o que ele fez ao sérvio, se eles me dariam 3 meses de férias... Não experimentei.

Ah, o edifício da sede é muito fixe!