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segunda-feira, novembro 12, 2007

O cinema em Agosto

The Hoax
O mais recente filme de Lasse Hallström conta uma história engraçada sobre um escritor semi-falhado que precisa de um êxito rapidamente. Resolve então inventar junto da sua editora que foi escolhido por Howard Hughes para escrever a sua biografia exclusiva.
Como obviamente tudo se trata de um logro, o filme conta como é que ele vai tentando convencer toda a gente de que o seu projecto é genuíno.
Não aquece nem arrefece, mas vale a pena ver.
Nota final: *** (baixinho...)


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Trés Bien, Merci
O cinema francês de qualidade já não é tão fácil de encontrar como antes. Pelo menos é o que eu acho. Mas também não vale a pena procurar aqui. Este é outro filme cheio de "crítica social" que acaba por ser giro, mas provavelmente falha redondamente em todos os seus "reais" objectivos.
O actor principal é preso injustificadamente e acaba numa instituição para doentes mentais. Como consequência, acaba desempregado porque a sua esposa não concretizou uma subtil acção burocrática.
Obviamente que isso tem consequências na sua vida familiar. E também é disso que o filme fala.
Nota final:***


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Evan Almighty
Filme cómico, continuação de "Bruce, o Todo-Poderoso", com o não menos genial actor Jim Carey. Sim, eu gosto do Jim Carey e até gosto mais como actor dramático, do que cómico. Claro que tem um agente péssimo, mas isso é outra história.
Evan é contactado por Deus, que lhe dá uma missão: constrói uma arca. E não lhe dá muita escolha, apesar da falta de vontade do recém-eleito Congressista Evan.
A sua evolução como político, as consequências para a sua vida familiar, e, claro, a própria construção da arca são descritas de forma cómica.
Mas não muito.
Nota final: ***


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Ratatouille
Este sim é uma bela comédia! Ratatouille é a história de um rato que não se contenta em comer lixo. O que ele aprecia realmente é um belo cozinhado. Nada do que eu jamais pus na Cozinha do Caos é suficientemente bom para ele!
A qualidade dos ingredientes, o tempero, os tempos de cozinha, o apurar do sabor... ah... tudo isso conta para Remy, o nosso rato herói, que arranja uma maneira de "controlar" um jovem aprendiz de cozinheiro sem grande talento, de forma a poder ser ele, o cozinheiro mais famoso de Paris.
Hilariante, visualmente magnífico e com um sentido estético semelhante ao que Brad Bird, o realizador, conseguiu impor no majestoso The Incredibles.
Sem dúvida, um filme para ver e chorar por mais.
Nota final: ****

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