The Squid and the Whale

Ou em espanhol, "Una historia de Brooklyn". Sim, este entra directamente para o Páteo da Fama das grandes traduções de títulos de filmes em Espanha. Não deve entrar em mais nenhum páteo da fama, porque não é assim tão bom, mas também não é mau. O filme é a história de uma família que se desmembra, onde o filho mais novo se associa mais à mãe enquanto o mais velho tenta imitar o pai e toma o seu partido na divisão que ocorre.

Todos têm as suas falhas, não há bons nem maus e isso é uma das características positivas do filme. Tal vê-se nas peripécias decorrentes da custódia conjunta dos filhos que é decidida entre todos, mas um pouco contra a vontade dos filhos, que têm as suas preferências. Não sendo grande fã do Jeff Daniels, nem do Alec Baldwin, nem da Anna Paquin (e não conhecendo bem a actriz principal, Laura Linney), o filme não prometia ser um prodígio, mas um bom argumento e uma actuação quanto a mim surpreendente do filho mais velho, Walt, protagonizado por Jesse Eisenberg acabam tornar o filme numa agradável surpresa. Tem um daqueles finais que não se sabe muito bem o que achar, mas para variar, parece-me bem feito, concluindo assim uma etapa do processo de crescimento de Walt, que para mim acaba por ser a personagem principal do filme.

Sendo que a nota justa seria 3,5, acabo por dar: ****