Super Size Me!
Vi ontem um documentario sobre um sujeito que resolve passar 30 dias a comer apenas e so comida que e vendida no MacDonalds. Pobre coitado! 3 vezes por dia la come ele aquela coisa. Depois, e ve-lo a descrever o que sente ao mesmo tempo que vai apontando algumas razoes para a popularidade da comida rapida nos EUA e relacionando tal coisa com a verdadeira epidemia de obesidade que lavra nos States (e nos outros paises desenvolvidos tambem).
Obviamente que o homem deve ter qualquer coisa contra a MacDonalds (e as outras empresas de comida rapida), mas valha a verdade, tambem deve ter uma ponta de masoquismo para se ter resolvido a fazer aquilo. Resultado final, engordou 10 kg num mes e apanhou uma crise de figado (!!!). Sim, FIGADO! O medico de clinica geral que o estava a acompanhar pensava que ele andava era a beber que nem um maluco! Bom, e claro que a representatividade estatistica da experiencia e nula e que os resultados podem ser absolutamente relacionados com o seu metabolismo. Durante o filme, ele apresenta o caso de um sujeito que ja comeu na sua vida cerca de 19 000 (DEZANOVE MIL) Big Macs e que e mais magro do que ele (nao come as batatas fritas...). Portanto, cada um e como cada qual e as reaccoes variam, digo eu. No entanto... uma das coisas que ele fez durante o filme foi telefonar a 100 nutricionistas ao redor dos EUA sobre uma opiniao relativamente a quantidade de vezes que se deveria comer num restaurante de comida rapida. Destes, 2 disseram que se podia comer num destes restaurantes quanto quisessem (teriam comissao nas receitas de medicamentos para emagrecer???), outros 3 disseram que este tipo de comida nao fazia mal nenhum. Os outros 95 oscilavam entre o comer num restaurante de comida rapida menos de uma vez por semana a NUNCA (e eram muitos os que defendiam menos de uma vez por mes). Na minha opiniao, o que importa e ser comedido.
O certo e que o filme aponta o dedo as grandes empresas, sejam elas de doces/refrigerantes/salgados, sejam de comida rapida e ao facto destas empresas saberem que os seus produtos sao prejudiciais em grandes quantidades, mas nao terem nenhum tipo de obrigatoriedade (ou vontade) de proteger os seus clientes de qualquer tipo de complicacao derivada do exagero no seu consumo (do qual, valha a verdade, nao sao minimamente responsaveis - quanto a mim, cada um come o que quer). Ou seja, para mim, o que esta em causa aqui e uma falta de educacao para a saude. Claro que um bocadinho de cooperacao por parte das empresas em causa nao faria mal, mas... e o mundo que temos.
Quanto ao filme, e feito de forma divertida e bem estruturada, mas nao e nenhuma obra prima do cinema documental.
A minha nota e: ***
Ja agora, sai de la com uma vontade de ir ao MacDonalds, que nem vos digo nada...
H.
Etiquetas: Cinema
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