Paleo 2009
Este ano, fui apenas um dia ao festival Paleo, o mais famoso festival de música da cidade onde trabalho, Nyon. O mais famoso porque de facto há mais um ou dois aqui. Até se auto-intitulam "a cidade dos festivais".
Apesar de noutros dias haver Placebo, Moby, Fat Boy Slim, entre muitos outros (o festival dura 6 dias), o dia que mais me agradou tinha no programa duas das minhas bandas favoritas. Mas para além de The Prodigy (já estava na hora de os ver ao vivo) e de Young Gods, ainda pude ver Franz Ferdinand e The Ting Tings. Havia ainda uma banda suiça muito interessante que tive a oportunidade de ver num festival de jazz perto de Lausana chamada Thomas More Project, mas infelizmente era ao mesmo tempo de Franz Ferdinand, pelo que não os pude rever. Se tivessem sido ao mesmo tempo de Young Gods...
Mas... um por um.
Franz Ferdinand teve um concerto morno. Foi crescendo com o tempo, mas como já tive oportunidade de os ver duas vezes antes, posso dizer que foi a vez que estiveram menos em palco. Aquela vez que os vi no Sudoeste em 2004 foi mesmo a melhor. Mas claro, foi muito bom, eles são bons músicos, tenho a impressão que se pudessem ser uma banda famosa (que não eles mesmos) seriam Roxy Music (o que também me agrada) e as músicas do novo album funcionam muito bem ao vivo. Nota especial para a canção com a qual acabaram o show, "Lucid Dreams", onde deixámos de estar num concerto rock e passámos a um show electro. Mas muito bem conseguido.
A seguir foi a vez de Young Gods. "Young Gods play Woodstock". Foi uma coisa toda conceptual e artsy, onde misturado com imagens do referido festival, tocavam alguma coisa parecida com versões de músicas da época e alguns sons mais próximos do seu repertório original. Não me agradou. Talvez seja uma coisa para uma sala fechada e não tanto para um festival. Achei o que vi incompreensível, despropositado... uma porcaria.
Depois seguiram-se The Prodigy. Uma das minhas bandas favoritas de sempre, tiveram um concerto muito bom, onde passaram por todos os seus grandes êxitos ao som dos quais danço desde o século passado. Breathe, Firestarter, Voodoo People, Smack My Bitch Up, Poison, Their Law entre algumas dos dois albuns mais recentes. Talvez o público suiço não seja o ideal para um concerto de Prodigy, mas tirando isso, estiveram muito bem.
Por último, vi The Ting Tings. Uma banda da qual só conheço um album (presumivelmente o único), mas que tem passado muito na rádio daqui. Estavam dois em palco. Um com uma bateria e uma miúda muuuuuuuito sexy por vezes com uma guitarra. Mas... então quem operava os sintetizadores? E aquele baixo? Isso desagradou-me um bocado. Já sei que é engraçado ter só "um casal" em palco, mas não gosto muito de bandas que carregam num botão, vem a música toda e eles podem fazer o que bem entendem. Mas pronto, é uma banda pop que tem canções que funcionam bem ao vivo e que são fáceis de decorar. Vim-me embora quando a cantora se queixava que não sabiam o nome dela e que o trocavam...
Tendo em conta o choque de Montreux (este ano o programa não era muito do meu agrado e por isso não me preocupei e no fim, vendem em SETE MINUTOS uma catrefada de bilhetes para DOIS ESPECTÁCULOS NO MESMO DIA de Prince...), acho que foi o meu único festival do ano, mas valeu a pena. Claro que chegar a casa pelas 3:30 da manhã e trabalhar às 9:00... foi duro.
Apesar de noutros dias haver Placebo, Moby, Fat Boy Slim, entre muitos outros (o festival dura 6 dias), o dia que mais me agradou tinha no programa duas das minhas bandas favoritas. Mas para além de The Prodigy (já estava na hora de os ver ao vivo) e de Young Gods, ainda pude ver Franz Ferdinand e The Ting Tings. Havia ainda uma banda suiça muito interessante que tive a oportunidade de ver num festival de jazz perto de Lausana chamada Thomas More Project, mas infelizmente era ao mesmo tempo de Franz Ferdinand, pelo que não os pude rever. Se tivessem sido ao mesmo tempo de Young Gods...
Mas... um por um.
Franz Ferdinand teve um concerto morno. Foi crescendo com o tempo, mas como já tive oportunidade de os ver duas vezes antes, posso dizer que foi a vez que estiveram menos em palco. Aquela vez que os vi no Sudoeste em 2004 foi mesmo a melhor. Mas claro, foi muito bom, eles são bons músicos, tenho a impressão que se pudessem ser uma banda famosa (que não eles mesmos) seriam Roxy Music (o que também me agrada) e as músicas do novo album funcionam muito bem ao vivo. Nota especial para a canção com a qual acabaram o show, "Lucid Dreams", onde deixámos de estar num concerto rock e passámos a um show electro. Mas muito bem conseguido.
A seguir foi a vez de Young Gods. "Young Gods play Woodstock". Foi uma coisa toda conceptual e artsy, onde misturado com imagens do referido festival, tocavam alguma coisa parecida com versões de músicas da época e alguns sons mais próximos do seu repertório original. Não me agradou. Talvez seja uma coisa para uma sala fechada e não tanto para um festival. Achei o que vi incompreensível, despropositado... uma porcaria.
Depois seguiram-se The Prodigy. Uma das minhas bandas favoritas de sempre, tiveram um concerto muito bom, onde passaram por todos os seus grandes êxitos ao som dos quais danço desde o século passado. Breathe, Firestarter, Voodoo People, Smack My Bitch Up, Poison, Their Law entre algumas dos dois albuns mais recentes. Talvez o público suiço não seja o ideal para um concerto de Prodigy, mas tirando isso, estiveram muito bem.
Por último, vi The Ting Tings. Uma banda da qual só conheço um album (presumivelmente o único), mas que tem passado muito na rádio daqui. Estavam dois em palco. Um com uma bateria e uma miúda muuuuuuuito sexy por vezes com uma guitarra. Mas... então quem operava os sintetizadores? E aquele baixo? Isso desagradou-me um bocado. Já sei que é engraçado ter só "um casal" em palco, mas não gosto muito de bandas que carregam num botão, vem a música toda e eles podem fazer o que bem entendem. Mas pronto, é uma banda pop que tem canções que funcionam bem ao vivo e que são fáceis de decorar. Vim-me embora quando a cantora se queixava que não sabiam o nome dela e que o trocavam...
Tendo em conta o choque de Montreux (este ano o programa não era muito do meu agrado e por isso não me preocupei e no fim, vendem em SETE MINUTOS uma catrefada de bilhetes para DOIS ESPECTÁCULOS NO MESMO DIA de Prince...), acho que foi o meu único festival do ano, mas valeu a pena. Claro que chegar a casa pelas 3:30 da manhã e trabalhar às 9:00... foi duro.
Etiquetas: Música
2 Comments:
Afinal há festivais na Suiça!! :D
Ainda não me estreei nos festivais de verão aqui no tuga e vou fazê-lo em Paredes de Coura.
O Alive foi no inicio deste mês e teve quase todas estas bandas no cartaz à excepção dos Franz Ferdinand. Estava curioso para ver os TT e os Prodigy no Alive mas não estava para dar 90 Euros pelos 3 dias do festival!
Abraço!
julho 24, 2009 10:40 da manhã
Há, há... Acho que até há mais na parte alemã, mas este é dos mais importantes, se não mesmo o maior da Suiça. Montreux é outro estilo.
90 euros? Chiça! Os preços dos festivais de verão aí são de loucos. Deviamos organizar um nós! LOL!
Pena que não possa ir ver Faith No More no Sudoeste. Isso sim, é triste.
Abraço!
julho 25, 2009 8:49 da manhã
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