L'elisir d'amore
De Donizetti, estrada em 1832 em Milão (a sua terceira exibição fora de Itália foi em Lisboa em 1834).
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Nemorino, um jovem camponês crédulo, está apaixonado por Adina, uma rica proprietária, mas esta prefere o sargento Belcore, um homem com grande confiança nos seus encantos. Dulcamara, um charlatão ambulante que se apresenta como doutor, chega à aldeia oferecendo um elixir fraudulento de fabrico próprio. Ao saber que Nemorino procura uma poção de amor, Dulcamara engana-o com vinho de Bordéus.
Adina aceita a proposta de casamento de Belcore, o que leva Nemorino a comprar mais elixir a Dulcamara. Para pagá-lo, tem de se alistar no regimento de Belcore. Começa então a correr pela aldeira o boato de que Nemorino herdou uma grande fortuna e as raparigas começam a mostrar um grande interesse por ele, despertando assim os ciúmes de Adina. Quando Dulcamara lhe conta que Nemorino se alistou para conseguir o seu amor, Adina tem pena dele, abandona Belcore e acede a casar-se com Nemorino.
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Direcção musical: Maurizio Benini
Adina: Patrizia Ciofi
Direcção musical: Maurizio Benini
Adina: Patrizia Ciofi
Nemorino: Antonino Siragusa
Belcore: Marco Vinco
Dulcamara: Ruggero Raimondi
Giannetta: María Rey-Joly
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A ária mais conhecida desta ópera é "Una furtiva lagrima", onde Nemorino se apercebe que Adina sente interesse por ele. No entanto, e atrevo-me a dizê-lo porque estive atento à escala "arrepio na espinha", o grande momento da apresentação que eu vi foi na cena seguinte, onde Adina consegue ter um desempenho que eclipsa por completo este Nemorino. Mas aqui fica "Una furtiva lagrima", de acordo com o libretto. Tudo memorável!
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Una furtiva lagrima
negl'occhi suoi spuntó:
quelle festose giovani
invidiar sembrò:
che più cercando io vo?
Che più cercando io vo?
M'ama, sì m'ama,
lo vedo, lo vedo.
Un solo instanti i palpiti
del suo bel cor sentir!
I miei sospir confondere
per poco a'suoi sospir!
I palpiti, i palpiti sentir!
Confondere i miei
co'suoi sospir.
Cielo, si può morri;
di più non chiedo, non chiedo.
Ah! cielo, si può,
si può morir;
di più non chiedo,
si può morire,
si può morir d'amor.
(regresa Adina)
Eccola.
Oh! qual le accresce beltà
l'amor nascente!
A far l'indifferente si seguiti così,
finchè non viele ella
a spiegarsi.
Etiquetas: Cultura
3 Comments:
Não será lacrima? take care outra vez:)
março 01, 2006 6:08 da tarde
Bolas! Que crítico implacável! :P Corrijo quando estiver com o libretto por perto!
março 02, 2006 8:57 da manhã
Ou não. É com g. Lagrima.
março 04, 2006 12:48 da tarde
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