Um dia cheio - parte 3

E chega a hora do concerto no Brighton Dome. E o que e que vamos ver? A London Philarmonic Orchestra com uma pianista especial (Angela Hewitt - que eu obviamente nunca ouvi falar) a tocar Mozart (concerto de piano numero 17 em G, para aqueles que sabem o que e que isto quer dizer) e depois, (ja sem a pianista e com a orquestra completa), a sinfonia numero 6 de Mahler, em A menor. Bom, o maestro, o senhor Mark Elder teve o cuidado de explicar que, para aqueles que estavam a ouvir pela primeira vez aquela obra (senti-me verdadeiramente incluido neste grupo...), trata-se daquela que sera talvez uma das suas pecas mais complexas. Ok... vou poupar toda a gente de tentar fingir que percebo alguma coisa daquilo. So duas coisas: gostei muito e estou seriamente a pensar repetir mais vezes este tipo de espectaculo; numa nota mais ironica, nao sabia que um MARTELAO podia ser usado numa coisa deste tipo! No ultimo andamento, ha uma senhora que ate la tem estado a tocar... bateria (?) que de repente saca de um MARTELAO que podia fazer inveja ao Mjolnir (quem nao le banda desenhada, particularmente Thor esta com azar) e BOOOOONG! Eheheh! Confesso que a primeira vez, no meio da musica me ri interiormente (sim, pq se querem apenas tossir, facam-no entre os diferentes andamentos) porque a senhora era franzina e estava la com os seus intrumentos de percussao e de repente vemo-la a puxar de um martelo que ate a altura nao estava visivel, levanta-lo bem alto no ar e dar uma marretada monumental presumo que num qualquer tipo de tambor (nomes tecnicos nao e comigo)! Fe-lo por tres vezes e o ultimo andamento teve cerca de 30 minutos. Enfim, foi um final de tarde bem passado!

Com isto chegamos ao inicio (meio/quase fim em Inglaterra) da noite. O dia ainda tinha mais dois eventos pela frente...